WASHINGTON DC, 17 de abr de 2008 às 17:39
Disse-lhes que o diálogo inter-religioso deve ser considerado como "um modo para servir à sociedade de maneira mais ampla", já que "ao dar testemunho das verdades morais que têm em comum com todos os homens e mulheres de boa vontade, os grupos religiosos influem sobre a cultura em seu sentido mais amplo e impulsionam a quem rodeia, os colegas de trabalho e os concidadãos, a unir-se no dever de fortalecer os laços de solidariedade".
O Papa também afirmou que "o dever de defender a liberdade religiosa nunca termina" e que a tutela desta "requer um esforço constante por parte de todos os membros da sociedade".
"Tutelar a liberdade religiosa dentro da normativa legal não garante que os povos –em particular as minorias– se vejam livres de formas injustas de discriminação e preconceito. Isto requer um esforço constante por parte de todos os membros da sociedade com o fim de assegurar que aos cidadãos seja dada a oportunidade de celebrar pacificamente o culto e transmitir aos seus filhos o seu patrimônio religioso", explicou.
O Papa assinalou deste modo que os cristãos "propõem Jesus de Nazaret" pois Ele é "assim o acreditamos, o Logos eterno, que se fez carne para reconciliar o homem com Deus e revelar a razão que está no fundo de todas as coisas".
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É "Ele quem levamos ao foro do diálogo inter-religioso. O desejo ardente de seguir suas pegadas impulsiona os cristãos a abrir suas mentes e seus corações ao diálogo", destacou.
Seguidamente se referiu à necessidade de "discutir nossas diferenças com calma e claridade. Enquanto unimos sempre nossos corações e mentes na busca da paz, devemos também escutar com atenção a voz da verdade".
"Deste modo, o nosso diálogo não se deterá só em reconhecer um conjunto comum de valores, mas avançará para indagar seu fundamento último. Não temos nada que temer, porque a verdade nos revela a relação essencial entre o mundo e Deus", acrescentou.
"Que os membros de todas as religiões estejam unidos na defesa e promoção da vida e da liberdade religiosa em todo mundo. E que, dedicando-nos generosamente a este sagrado dever –através do diálogo e de tantos pequenos atos de amor, de compreensão e de compaixão– sejamos instrumentos de paz para toda a família humana. Paz a todos vocês", finalizou.