O Presidente do Foro Espanhol da Família (FEF), Benigno Branco, assegurou que “nos últimos quatro anos se promoveu do Governo, uma verdadeira revolução ideológica na regulação do matrimônio e a família”, dando as leis que “são doutrinárias e sectárias e estão inspiradas na teoria do gênero” que tanto dano faz.

Na recente apresentação do livro Provocações do século XXI para a Família, Branco assinalou que “com o divórcio expresso, a teoria do gênero, a lei de reprodução assistida e a LOE com Educação para a Cidadania” se atacou “a essência da família e a seus princípios nucleares”.

No evento realizado na Universidade CEU Cardeal Herrera, o Presidente do FEF assegurou que “a instituição familiar é o laço de solidariedade interpersonal mais potente que a sociedade conheceu, ao tempo que é a verdadeira ‘segurança social’ ”, mas “quando o Estado tenta assumir esta função, faz-o com muita menos eficácia e um grande custo social”.

Do mesmo modo, afirmou que “a família cria o nicho ecológico para a existência humana e é o âmbito de criação da vida”, por “esta razão que na Europa volta a haver convicção de que necessitamos à família e por isso os governos competem por ajudá-la”.

Depois de lembrar que a família é “uma instituição digna de ser protegida” pois tem como base o matrimônio, que deve ser considerado “como o que é, um consórcio com vocação de estabilidade”, Branco indicou que na Espanha, “de 11 milhões de núcleos familiares que existem, 8 ou 9 milhões são matrimônios, por isso é razoável reivindicar que esta instituição se veja refletida na ordem jurídica, em chave de proteção”.

Finalmente, o Presidente do FEF sublinhou que “a importância do livro Desafios do século XXI para a família, reside em que ajuda à recuperação intelectual das chaves do matrimônio e da família, na grave situação pela que estão atravessando na Espanha”.