MONTEVIDÉU, 26 de jun de 2009 às 18:58
Depois da acusação realizada pelo clero diocesano sobre algumas condutas sexuais de seu pastor, Dom Francisco Barbosa dá Silveira, Bispo de Minas (Uruguai); a Santa Sede decidiria quais medidas tomar neste delicado caso.
Fontes da Conferência Episcopal Uruguaia confirmaram que efetivamente não corresponde a outros bispos do país ditar as medidas necessárias neste caso em que os sacerdotes da diocese denunciam que Dom Barboza teria tido relações homossexuais.
Estes fatos, precisa o jornal «El Pais», conheceram-se à raiz "de uma investigação judicial que o Prelado solicitou ao ser vítima de uma extorsão. Por estes fatos foram processados dois adultos com antecedentes penais". O juiz Daniel Erserguer lhes imputou o delito de extorsão aos dois homens e os enviou ao cárcere.
Do mesmo modo, fontes eclesiásticas assinalaram que "a Conferência (Episcopal), a Igreja, não vai dar nenhum tipo de explicação".
Estas mesmas fontes, precisa o jornal «El Observador», indicaram que "seria a primeira vez na história da Igreja uruguaia que um bispo deve renunciar por atos vinculados à sua vida privada".
Dom Francisco Barbosa é um dos mais controvertidos no Uruguai no fórum teológico –embora também seja uma figura popular– como o demonstra seu lema do escudo episcopal "Há que seguir andando assim mesmo", que é uma frase de uma canção e um refrão usado por partidários de uma coalizão de esquerda quase como um símbolo. Este grupo votou majoritariamente a favor do aborto.
Este Prelado nasceu em 16 de março de 1944. Foi ordenado sacerdote em 17 de junho de 1972 à idade de 28 anos. Em 6 de março de 2004 foi designado Bispo de Minas recebendo a ordenação episcopal em 8 de maio desse mesmo ano.