WASHINGTON DC, 3 de ago de 2009 às 07:13
Em uns dias Tim Tebow cumprirá 22 anos de idade, é marechal de campo (quarterback) dos Florida Gators, e converteu-se no jogador de maior projeção na NCAA (a liga universitária) e já é uma estrela nacional. Tebow nunca ocultou sua profunda fé cristã e faz uns dias deixou sem palavras a dezenas de repórteres quando admitiu em uma roda de imprensa que decidiu preservar sua castidade e esperar o matrimônio para ter relações sexuais.
Tebow não duvidou um segundo em responder ao jornalista que lhe perguntou se ele "está se guardando" para o matrimônio. "Assim é", disse Tebow brevemente e a seguir indicou que estava preparado para a seguinte pergunta. Entretanto, no vídeo da conferência de imprensa, escuta-se a um jornalista que não pode formular pergunta alguma.
Tebow começou a rir e disse "acredito que vocês se surpreenderam. Não podem sequer fazer outra pergunta. Eu estava preparado para essa pergunta. Acredito que vocês não o estavam".
Em outro momento, Tebow explicou aos jornalistas que para ele, a exposição que recebe na imprensa é uma bênção porque graças a sua fama, foi capaz de compartilhar sua fé cristã com muitas pessoas.
Tebow também manifestou sua alegria pela publicidade dada à história de sua mãe que ajudou a outras mulheres a optar por não abortar a seus filhos ainda não nascidos. Em efeito, a mãe do Tebow servia como missionária junto ao pai do jogador de futebol americano nas Filipinas quando estava grávida de Tim.
Durante a gestação, a mãe contraiu uma infecção severa e os médicos lhe propuseram abortar para salvar as duas vidas. A mulher se opôs e superou a infecção. Tim nasceu com perfeita saúde.
"Há muita gente que decidiu não submeter-se a um aborto, porque escutou a história da minha mamãe, ou que foram alentados porque compartilho minha fé na televisão ou nas reportagens", disse Tebow, que está acostumado a luzir passagens bíblicas no rosto durante as partidas.
Tebow cresceu ajudando os seus pais na missão cristã de Filipinas. Foi educado em casa por sua mãe, que inculcou em todos os seus filhos fortes valores cristãos.
Tebow foi o primeiro atleta educado em casa a receber o Troféu Heisman, o máximo galardão para os jovens jogadores de futebol americanos.