Roma, 29 de ago de 2009 às 18:27
O ex-primeiro Ministro da Inglaterra, Tony Blair, que se converteu à fé católica há dois anos, assinalou durante sua participação no Encontro de Rimini, Itália, que promove o movimento Comunhão e Liberação "que a voz da Igreja" deve ser escutada porque deve "falar de forma clara e aberta" para que "a comunidade das nações" a ouça, .
Em seu discurso, o político britânico ressaltou também que "a fé e a razão são aliadas, não oponentes", por isso "a Igreja pode ser a voz espiritual que converte a globalização em um instrumento e não em um padrão".
Depois de elogiar o incansável trabalho de ajuda social da Igreja, entre outras áreas, Blair assinalou que "hoje não existe apenas um espaço mas um âmbito crescente para as organizações da sociedade civil no desenvolvimento de trabalhos que nem o Estado, nem o mercado podem fazer".
Tony Blair também explicou que sua conversão se deve, em boa parte, à sua esposa Cherie. "Com ela comecei a ir à missa. Nós gostávamos de ir juntos, às vezes a uma igreja anglicana e outras a uma católica. Adivinhem a qual íamos mais? À medida que passava o tempo sentia que a Igreja Católica era minha casa e não só por seu magistério e sua doutrina, mas sim por sua natureza universal", indicou.
Em 2006 e 2007, Tony Blair e sua esposa, quem mantêm posturas contrárias à Igreja quanto ao aborto e as uniões homossexuais, visitaram o Papa Bento XVI, como parte do processo de conversão levou o político a abandonar os anglicanos.