Católicos, muçulmanos, protestantes, budistas e hindus se uniram em protesta contra a lei que ampliou as cláusulas para o aborto na Indonésia. Depois da aprovação no Parlamento, ainda falta a promulgação do Presidente Susilo Bambang Yudhoyono.

Em uma conferência de imprensa organizada na sede da Indonesian Ulemas Council (MUI) em Jakarta, os líderes religiosos e diversas organizações não governamentais condenaram o "defeito moral" da norma que legalizou alguns casos de aborto. Os líderes sublinharam que "todo credo religioso respeita a vida humana desde a concepção".

"Nenhuma razão pode justificar o aborto, o assassinato de uma vida", afirmaram".

Os casos que contempla a nova lei nos quais se permite agora o aborto na Indonésia incluem o aborto livre até a sexta semana e quando a vida da mãe está em perigo.

A respeito, o Pe. Sigid Pramudji PR, Secretário Geral da Conferência de Bispos da Indonésia ressaltou que "rechaçamos qualquer proposta de aborto induzido", posição compartilhada pelo Diretor do MUI, MA'ruf Amin, quem anunciou a apresentação de um recurso ante a Corte Constitucional da Indonésia, que será gerado por esta organização inter-religiosa.  

Originalmente o chamado pela defesa da vida ante esta lei abortista começou com os católicos e os muçulmanos, a quem se foram unindo logo os protestantes, os budistas, os hindus e os seguidores de Confúcio e membros de movimentos de defesa da mulher.

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