Esta segunda-feira uma corte federal nos Estados Unidos decidiu bloquear uma emenda impulsionada pela administração do Presidente Obama com a qual se promovia a investigação com células-tronco embrionárias. Diversos grupos pró-vida nos EUA aplaudiram a medida.

O Instituto Nacional de Saúde (NHI; por suas siglas em inglês) emitiu o ano passado uma guia na qual se promovia o uso de recursos federais para estas investigações. Entretanto esta segunda-feira o juiz Royce Lamberth decidiu rechaçá-la explicando que esta política viola a lei federal.

Diversos grupos pró-vida expressaram seu beneplácito pela medida. Um deles, o Alliance Defense Fund, assinalou que "os americanos não podem estar obrigados a pagar por experiências científicas –proibidas por uma lei federal– que destroem a vida humana".

"A corte simplesmente está reconhecendo a existência de uma lei aprovada pelo Congresso que impede que os americanos paguem pela experimentação com embriões humanos", disse o conselheiro legal da ADF, Steven H. Aden. "A ninguém deve ser permitido decidir se uma vida é ou não é valiosa", acrescentou.

Por sua parte o presidente do Family Research Council, Tony Perkins, ressaltou que a decisão do juiz Lamberth "é um claro rechaço à tentativa da administração Obama de ignorar uma lei que claramente proíbe o financiamento da investigação que envolve a destruição de embriões humanos".

"Em vez de concentrar-se na investigação que destrói embriões, o governo deveria concentrar seus recursos nas células-tronco adultas que já estão melhorando a saúde e salvando a vida de pacientes com câncer, doenças do coração, diabetes, lesões à medula espinhal e muitas outras doenças", explicou.
 

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