WASHINGTON DC, 22 de fev de 2012 às 11:36
O êxito no fechamento da clínica abortista Rockford’s Northern Illinois Women’s Center, em Rockford, estado de Illinois (Estados Unidos), que funcionou por quase 40 anos, deveu-se em grande medida às orações de exorcismo realizadas por sacerdotes católicos nos exteriores do edifício, informam pró-vidas norte americanos.
Kevin Rilott, integrante da Rockford Pro-Life Initiative, indicou que os sacerdotes começaram com as orações assim que obtiveram a permissão do Bispo de Rockford, Dom Thomas Doran, em 2009.
Em ocasiões, recorda Rilott, até quatro sacerdotes recitavam as orações juntos, um em cada esquina do centro abortista. Após, os fiéis sentiram que a batalha contra o centro de abortos, que tinha durado décadas, começava a virar a seu favor.
"Entre duas a três semanas depois de que os sacerdotes começassem a dizer estas orações, o número de abortos começou a descender", indicou Rilott.
De acordo ao ativista pró-vida, "em uns poucos meses, o número de abortos reduziu-se pela metade, e o número de mulheres que procuravam nossa ajuda provavelmente duplicou".
"A clínica, que realizava entre 25 a 75 abortos por semana durante anos, também reduziu seus dias de trabalho de três a dois".
Em setembro de 2011, a clínica abortista foi fechada temporalmente, logo depois de que agentes sanitários americanos descobrissem que ela não cumpria os requerimentos mínimos em suas três salas de operações.
Apesar de que em janeiro deste ano o departamento de saúde pública levantou a sanção, depois do pagamento de uma multa de perto de dez mil dólares, a clínica anunciou em sua página Web seu fechamento permanente.
A gestão abortista de Obama
Durante sua gestão como Senador pelo estado de Illinois, o atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, evitou repetidamente que fossem aprovadas leis estatais mirando a proteção da vida de muitas crianças por nascer.
Como senador, Obama questionou que se possam outorgar os mesmos direitos da pessoa nascida a uma criança no ventre de sua mãe.
Como presidente, Obama deu a conhecer em 20 de janeiro e através do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, um mandato que obriga aos empregadores a pagarem seguros que incluam anticoncepcionais, esterilização e alguns fármacos abortivos mesmo aos centros religiosos.
Há alguns dias tentou "emendar" a situação, mas na prática o mandato abortista não variou nada e as organizações católicas se verão obrigadas a pagar estes seguros a partir de agosto de 2013 ou do contrário, a pagar altas multas.
EWTN foi uma destas organizações e a primeira em ter iniciado uma processo contra a administração Obama por esta disposição. Em seu caso, se não cumprir o mandato de pagar planos de saúde que incluem medidas anti-vida a entidade católica poderia ver-se obrigada a pagar, só no primeiro ano, uma multa de até 600 mil dólares.