WASHINGTON DC, 2 de jul de 2012 às 15:31
O Núncio Apostólico nos Estados Unidos, Dom Carlo Maria Viganò, disse aos bispos locais que as dificuldades que enfrenta a Igreja devem ser vista como uma oportunidade para unir-se em defesa da fé.
Em seu discurso ao início da Assembléia Geral da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), no dia 13 de junho, Dom Viganò assinalou que os atuais desafios para os fiéis podem ser considerados "providencialmente, um convite para toda a Igreja nos Estados Unidos" a assumir "uma atitude de profunda comunhão com o Bispo local, em obediência filial ao Sucessor de Pedro".
O Prelado indicou que "é preciso dizer que a Igreja Católica nos Estados Unidos está vivendo um período particularmente difícil de sua história", no que se refere aos temas de liberdade religiosa e de consciência à raiz do mandato da administração Obama que obrigará até mesmo organizações católicas a oferecerem planos de saúde que cubram o aborto e a anticoncepção.
Dom Viganò disse que estes temas estão "perto do coração do povo americano" e requerem "o indispensável papel do Bispo como Pastor Chefe em sua diocese".
O Núncio agradeceu aos bispos pelo seu trabalho em defesa da liberdade religiosa, pois "a Igreja deve falar com uma só voz" e não cair na tentação do inimigo, cuja tática fundamental levar a acreditar que a Igreja está dividida.
Parte desta resposta unificada dos bispos a campanha "Fortnight for freedom" (Duas semanas pela Liberdade), que culminará na emblemática data de 4 de julho, dia da Independência dos Estados Unidos.
Dom Viganò disse que se trata de uma "iniciativa digna de elogio" e assegurou que participará dela "localmente na Arquidiocese de Washington".
Nesse sentido, Dom Viganò recordou as palavras do Papa Bento XVI, que descreveu o momento atual como um chamado aos bispos "a exercerem a dimensão profética" de seu ministério episcopal, ao “defender a verdade e oferecer palavras de esperança".
Estas palavras, indicou o Núncio, oferecem "claridade e sabedoria" para o futuro, e os bispos devem procurar nelas um "mapa" para promover "a verdade do Evangelho e a Nova Evangelização".