WASHINGTON DC, 3 de abr de 2013 às 11:10
Estima-se que mais de 1.7 bilhões de bebês não nascidos foram assassinados por meio do aborto desde 40 anos atrás, conforme assinala o Presidente da maior organização pró-vida e pró-família do mundo, Human Life International, o Padre Shenan J. Boquet.
Em um artigo publicado por World Watch Fórum em 29 de março, o Padre Boquet assinalou que o estudo realizado pelo Diretor de Educação e Investigação da organização, Dr. Brian Clowes, revela que desde o ano 1973 os abortos "não diminuem, só aumentam".
O sacerdote ressaltou que no mundo também cresce a "legalização de anticoncepcionais, de métodos abortivos, planos de controle da população que são vendidos com os nomes de 'planejamento familiar' e 'saúde reprodutiva'".
"É quase inimaginável acreditar que a humanidade afundou, e continua afundando-se ao grau de desprezar a vida humana", escreveu o Padre Boquet.
Em seu artigo, o presbítero divulga cifras reveladas em um escrito de Simon Rabinovitch chamado "Dados revelam escala de abortos na China", onde assinala uma média de 336 milhões de abortos, 196 milhões de esterilizações e 403 milhões de dispositivos intra-uterinos utilizados na China desde 1971, devido à política do filho único estabelecida pelo governo.
O estudo estima que cada ano são realizados sete milhões de abortos, esterilizam-se a aproximadamente dois milhões de homens e mulheres, e se utiliza sete milhões de dispositivos intra-uterinos. "Isto é só em um país", alertou o Padre Boquet.
O sacerdote fez um chamado à reflexão e disse que isto é consequência da ação do pecado no mundo, "a modernidade quer que acreditemos que todas as nossas necessidades podem ser satisfeitas através dos avanços e do que o homem constrói, mas um mundo sem Deus –sem amor– é um mundo sem significado e sem propósito".
"Nossa participação plena em Seu amor transformador é a levedura que necessitamos para transformar a cultura de morte em uma cultura de vida", expressou o Padre Boquet.