Apesar de aproximadamente um milhão e meio de pessoas terem se manifestado no dia 24 de março a favor da família, o Senado da França aprovou nesta sexta-feira o projeto de lei que legaliza os mal chamados "matrimônios" gay e lhes dá o "direito" de adotar menores.

A aprovação aconteceu após uma semana de debates. Conforme informou nesta sexta-feira a rede CNN, a controversa lei ainda tem que passar uma nova leitura na Assembleia Nacional, e uma leitura final de volta na câmara alta.

Por sua parte, o ministro da Família, Dominique Berinotti, declarou à imprensa internacional que o voto do Senado foi uma "vitória formosa". Como se recorda, o matrimônio gay e a adoção de crianças foi uma das promessas do agora presidente François Hollande.

Em 24 de março, os líderes de La Manif pour Tous (A Marcha para Todos), que com um milhão e meio de pessoas percorreu Paris a favor da verdadeira família, tinham advertido que o projeto do governo socialista atenta contra a realidade histórica da humanidade, e nega o fundamento antropológico das relações humanas.

"Criar uma filiação fictícia é fazer da criança um objeto", denunciaram, citados pela plataforma espanhola HazteOír.

Se o projeto for ratificado, França se converterá no 11º país a legalizar as uniões homossexuais. Na quarta-feira estas uniões foram aprovadas no Uruguai.

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