WASHINGTON DC, 2 de mai de 2013 às 08:48
Ao conhecer a proposta apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para o pressuposto de 2014, os Bispos desse país enviaram uma carta ao Congresso e pediram que se dê prioridade aos mais necessitados, porque existe um "alto índice de pobreza e desemprego que infestam permanentemente nossa nação".
A carta, com data de 22 de abril, foi apresentada pelo Bispo de Stockton, Califórnia, Dom Stephen E. Blaire, e pelo Bispo de Des Moines, Iowa, Dom Richard E. Pates, em resposta à proposta total de 3,77 trilhões de dólares no orçamento para o próximo ano que o presidente Obama apresentou ao Congresso em 10 de abril.
Dom Blaire e Dom Pates quem também preside o Comitê de Justiça Nacional e Desenvolvimento Humano e a Comissão de Justiça e Paz Internacional, respectivamente, disseram que "os Bispos estão dispostos a trabalhar com os líderes de ambas as partes por um pressuposto que reduza os déficits futuros, proteja às pessoas pobres e vulneráveis, projete avanços de bem comum, e promova a vida e a dignidade humana".
"A guerra e a pobreza esmagam as famílias dividindo-as em todo o mundo – portanto – um marco justo para os futuros pressupostos não podem apoiar-se em recortes desproporcionados aos programas que ajudam a que as pessoas vivam dignamente sua dignidade humana", expressaram os Prelados.
Na carta explicaram que "as necessidades dos que têm fome e não têm lar, estão sem trabalho ou em uma situação de pobreza devem ser o primeiro", e pediram que se execute um "círculo de proteção" em torno dos pobres e dos mais vulneráveis.
Os Bispos indicaram também que um assim pressuposto só requer aumentar os ingressos adequados, terminando gastos militares desnecessários assim como outros tantos.
"A medida moral deste debate, não se trata de qual partido ganhe ou se prevalece algum interesse de poder, é um debate moral com os que estão desempregados, famintos, sem lar, e como se trata os pobres –e sublinharam que– suas vozes (dos pobres) frequentemente estão ausentes, mas têm o direito moral mais premente em nossa consciência e nossos recursos comuns".