Vaticano, 5 de jun de 2013 às 19:53
A alegria cristã esteve no centro da reflexão proposta pelo Papa Francisco, na manhã desta última sexta-feira, 31 de Maio, durante a missa celebrada na Domus Sanctae Marthae. "Tudo é alegria. (...) A chave para compreender esta alegria é o que nos diz o evangelho: 'Isabel estava cheia do Espírito Santo'. "O que nos dá a alegria é o Espírito Santo", afirmou o Pontífice.
O Papa menciona o momento em que Nossa Senhora e são José levam Jesus ao templo para cumprir a lei. "Naquela mesma circunstância encontram-se também dois idosos; mas", observou, "o evangelho não diz que eles foram lá para cumprir a lei, mas sim levados pela força do Espírito Santo. O Espírito leva-os ao templo".
Anteriormente o Papa Francisco já havia falado sobre a alegria e as realidades últimas em sua alocução no Domingo de Ramos e da Paixão, na Praça São Pedro, na qual relatou o momento em que Jesus entra em Jerusalém, triunfante, dando início a sua Paixão, Morte e Ressurreição.
Na celebração de 29 de Maio foi a humildade que esteve no centro da reflexão do Papa. Deixar-se tentar pelos triunfalismos mundanos, significa ceder à tentação de conceber um "cristianismo sem a cruz", um "cristianismo incompleto".
E na manhã do dia 28 de Maio, o tema da reflexão foi o sofrimento. Ao comentar o evangelho do dia (Mc10, 28-31), o Pontífice afirmou que o sofrimento faz parte da vida; mas para o cristão, chamado a seguir o mesmo caminho de Cristo, ele torna-se mais um valor.
Muito mais quando se apresenta sob forma de perseguição, por causa do espírito do mundo que não tolera o testemunho cristão.
O Pontífice ainda acrescentou que muitas pessoas, desde cristãos a governantes, pensam que seguir Cristo é bom porque assim podem fazer carreira e obterem sucesso; e deixa um convite aos fiéis, refletir sobre a resposta de Jesus: "Não há ninguém que tenha deixado casa ou irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa ou por causa do Evangelho, que não receba já agora, neste tempo, o cêntuplo, em casas, irmãos... mas também em perseguições. Não o esqueçamos".