GUATEMALA, 18 de jun de 2013 às 13:16
O Observador permanente da Santa Sé ante a Organização dos Estados Americanos (OEA), Dom Francis Chullikatt, assinalou que tanto as políticas antidrogas como os esforços de prevenção e seus tratamentos, devem refletir a dignidade da pessoa humana e ajudar a construir a família.
Fez estas declarações ante a 43ª Assembleia Geral da organização celebrada na cidade La Antigua (Guatemala) desde o dia 4 ao 6 de junho e que teve como tema "Para uma Política Integral de Luta contra as Drogas nas Américas".
O Prelado recordou aos presentes que "a família constitui a base mesma da sociedade", portanto é importante e necessário que os políticos procurem "manter a família como a pedra angular da prevenção, tratamento, reabilitação, reintegração e estratégias de saúde".
"Quando o abuso de drogas destrói a malha social das famílias, inevitavelmente conduz à desestabilização da sociedade em geral", expressou o Arcebispo e pediu que seja resguardada a dignidade da pessoa "especialmente dos jovens que representam o nosso futuro e isto requer o esforço conjunto de todos na sociedade".
O Arcebispo Chullikatt explicou que "a cadeia da escravidão" às drogas só pode ser quebrada pelas pessoas que estão preparadas para tomar as decisões corretas e afirmou que a Santa Sé está firmemente comprometida em educar as consciências e "aliviar o sofrimento que aflige aos que se veem afetados pelo abuso de drogas".
Ao finalizar disse que a Santa Sé espera que os indivíduos, as famílias e as comunidades tenham a oportunidade de deixar atrás as falsas promessas do consumo de drogas e reconstruir suas vidas. "Abordar o impacto internacional destes problemas requer que nós nos comprometamos em primeiro lugar em reconhecer a dignidade inerente e o valor de cada pessoa, sem exceção", concluiu.