O Papa deseja visitar a Argentina, Chile, Uruguai e Peru em 2015

O Arcebispo de Santiago do Chile, Dom Ricardo Ezzati, revelou que em um recente encontro com o Papa Francisco na Casa Santa Marta no Vaticano, o Santo Padre lhe comentou que gostaria de visitar a Argentina, Chile, Uruguai e possivelmente o Peru em 2015.

Conforme informa o site da Arquidiocese de Santiago do Chile, o Arcebispo contou que teve ocasião de convidar o Pontífice e detalhou que "o Papa me disse que neste ano não tem previsão de viajar a América do Sul, somente ao Brasil. E no próximo ano tinha já várias viagens programadas".

Essas viagens, prosseguiu, seriam "uma devolvendo a visita do Patriarca de Constantinopla, outra a África, e outra a Ásia. Disse-me que dificilmente em 2014 possa estar na América Latina, mas que tem a intenção de fazê-lo em 2015 e, sendo assim, essa viagem incluiria a Argentina, Uruguai, Chile e provavelmente o Peru".

O Arcebispo de Santiago contou que o encontro com o Papa "foi uma experiência familiar, de um pai que conhece muito bem nosso país. Que conhece detalhes da vida da Igreja do Chile, que conhece pessoas, que aprecia imensamente o que a Igreja está realizando e que também tem plena consciência de suas dificuldades".

"Pudemos conversar todos os temas. Nenhum ficou excluído. A conversação durou 45 minutos. Foi muito generoso", adicionou.

O Prelado também relatou que agradeceu o Papa "por ter aceitado o que o Senhor lhe estava pedindo. Sabendo o que pode ser para uma pessoa que tinha outros projetos, ele mesmo tinha me comentado que os tinha. Disse-me: ‘Quando vi que os votos se inclinavam para mim, pus o coração em paz. Estou muito feliz de fazer o que o Senhor me pediu que faça’".

Isso, disse Dom Ezzati, é "um grande exemplo para todos, que às vezes sentimos que o fluxo da onda é muito grande e que às vezes parece que nos afunda. É o Papa o que convida à confiança, a gozar do ministério de servir os outros e de fazê-lo com a paz no coração".

Afirmou também que "é uma grande impressão vê-lo (a Francisco) como um cidadão comum, que chega a um refeitório público, que come o mesmo que todos, com simplicidade. Impressionou-me poder concelebrar a Eucaristia (…) com uma homilia muito bela sobre o sentido da oração".