O membro do Parlamento do Afeganistão, Nazir Ahmad Hanafi, pediu que segundo a sharia (lei islâmica), executem-se as pessoas que se convertam do islã ao cristianismo, para "pôr fim" ao crescimento rápido do cristianismo.

Logo que a imprensa do país apresentasse um relatório que assinala o rápido crescimento dos conversos ao cristianismo, Hanafi assinalou em assembleia que "os afegãos continuam convertendo-se ao cristianismo na Índia".

Conforme publicou a agência vaticana Fides em 9 de setembro, outro parlamentar do país já havia informado anteriormente que na Índia, onde há milhares de refugiados, existe uma comunidade cristã chamada "Igreja dos Afegãos" constituída por aqueles que chegaram de Cabul (capital do Afeganistão).

"As conversões ao cristianismo são o resultado da presença dos Estados Unidos no Afeganistão", assinalou outro membro da Câmara, Abdul Latif Pedram.

O presidente do Parlamento, Abdul Rauf Ibrahimi, ordenou ao Comitê Nacional para a Segurança do país "acompanhar o assunto seriamente", e condenou todas as atividades de "proselitismo cristão" no Afeganistão, que é considerado também pelos líderes islâmicos uma ameaça para o país.

Uma notificação do Conselho Islâmico do Afeganistão enviada ao Presidente do país, Hamid Karza, assinalou que a presença de trabalhadores estrangeiros de religião cristã no país é também uma preocupação.

A Agência Fides informou também que fontes locais assinalaram que alguns parlamentares converteram-se secretamente ao cristianismo apesar dos riscos que isso implica.

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