VATICANO, 6 de jan de 2014 às 08:57
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, assinalou que na Missa que celebrada na Igreja de Gesú (confiada aos Jesuítas de Roma) nesta sexta-feira, 3 de janeiro, na qual participaram membros da Companhia de Jesus (jesuítas), entre eles seu Prepósito Geral, Padre Adolfo Nicolás, o Papa Francisco lhes manifestou “sua profunda fraternidade espiritual".
“A Missa foi celebrada em um ambiente muito sereno, tranquilo e alegre. Devemos ter em conta que é a festa do Nome de Jesus, quer dizer a festa ‘titular’ da Companhia, dedicada precisamente ao Nome de Jesus, e foi lindo podê-la viver junto com o Santo Padre, em particular nesta ocasião, poucos dias depois da canonização de São Pedro Fabro, que foi o primeiro companheiro de Santo Ignácio”.
O Pe. Lombardi, que também é jesuíta, indicou que isto “nos ajudou a reviver a inspiração original da Companhia de Jesus, sua dedicação ao apostolado, um apostolado profundamente motivado pelo amor pessoal de Cristo”.
“O espírito de São Pedro Fabro foi o de cultivar o verdadeiro grande desejo de dar a conhecer não só o Nome de Jesus, mas também o amor de Deus para todos, até mesmo em situações difíceis, como aquela na que ele trabalhava, no tempo da divisão entre os cristãos”.
“Portanto, com um sentido de reconciliação, de doçura: um rasgo muito característico da personalidade deste santo, que não fez coisas grandes de um ponto de vista exterior, mas grandes coisas desde um ponto de vista espiritual, nos corações, para dar a conhecer o amor de Deus e reconciliar as pessoas divididas precisamente por este amor”.
O porta-voz vaticano indicou que o dinamismo característico da espiritualidade da Companhia de Jesus é “procurar e encontrar o Senhor e sua vontade, não para deter-se, mas para seguir procurando-a ainda mais”.
“Uma vez que encontraste o Senhor, o Senhor te surpreende e te chama inclusive mais à frente, de onde já tenhas chegado. Assim é, este Deus rico de surpresas, de quem o Papa fala frequentemente, é verdadeiramente um conhecimento de Deus, que é muito característico de uma espiritualidade dinâmica, de caminho, como a da Companhia de Jesus e também de Pedro Fabro, que era, de fato, um peregrino do serviço do Senhor, na Europa de seu tempo”.
“Já sabemos que é característico do Papa ter esta atenção e paciência, até mesmo saudar todos, um por um. Havia tantos irmãos, seus irmãos, reunidos nesta formosa ocasião: ele quis saudá-los todos e manifestar sua profunda fraternidade espiritual”, concluiu o porta-voz.