DENVER, 10 de jan de 2014 às 12:29
Cada vez mais pais nos Estados Unidos optam por dar aos seus filhos recém-nascidos nomes tradicionais bíblicos. Para Lucie Wisco, editora do Site de nomes de bebês “Belly Ballot”, este aumento nas preferências demonstra que as pessoas “se sentem cada vez mais fortalecidas em relação à sua fé e retomaram a esperança nela”.
Em uma entrevista concedida ao grupo ACI, Wisco assinalou que considera positiva “a volta dos nomes bíblicos à nossa cultura”, e explicou que isto se deve a que durante muitos anos as pessoas fizeram experiências com os nomes “convidando-os” e usando “estranhas” composições em sua escritura. Por exemplo, nos Estados Unidos o nome Catharine (Catarina) pode ter grafias tão diversas que chega a ser difícil identifica-lo com o nome da grande santa da Igreja: Catarina de Sena.
Além disso o uso de nomes bíblicos mostra o desejo de “retornar aos valores originais e tradicionais em busca de paz”, expressou.
Wisco atribuiu esta tendência também à eleição do Papa Francisco em Março do 2013, considerando que muitos pais querem “honrar” o novo Pontífice escolhendo um nome bíblico para seus filhos.
“O Papa Francisco se enfoca mais na humildade, misericórdia, compaixão e nas necessidades de outros, e isso atrai as pessoas comuns e os leva a buscar aproximar-se novamente à Igreja”, indicou.
Ela também disse que os dez nomes que seguem aparecendo como os mais comuns no Seguro social (previdência social) americano são Noé, Miguel e Abigail. Segundo a editora, ultimamente, os pais também se sentem atraídos por nomes bíblicos menos conhecidos como Naomi, Caleb, Judite ou Levi.
Como através do Belly Ballot os pais podem compartilhar nas redes sociais com suas familiares e amigos suas preferências de nomes, uma estatística do site assinalou que sobre a base dos dados de 3500 pais registrados, e com um total de 25 mil votos de seus familiares e amigos, em 2014 os nomes bíblicos serão extremamente populares no país.