Roma, 11 de abr de 2014 às 13:04
A Igreja nas Filipinas respeita a decisão da Corte Suprema de Justiça e continuará defendendo a vida e a família, graças à possibilidade da objeção de consciência.
Assim o indicam os Bispos das Filipinas depois da decisão da Corte, que declarou a constitucionalidade da Lei de Saúde Reprodutiva concedendo o direito dos médicos e centros de saúde privados a serem objetores, com respeito ao uso de métodos artificiais de anticoncepção.
Uma nota do Episcopado filipino, assinada por Dom Sócrates Villegas, Arcebispo de Lingayen Dagupan e Presidente da Conferência Episcopal, enviada à agência Fides, afirma: “encorajo os nossos fiéis católicos a respeitar e manter o respeito pela Corte Suprema. A Corte Suprema decidiu sobre a questão da Lei sobre a saúde Reprodutiva baseando-se na normativa vigente nas Filipinas”.
A Igreja, continua o texto, “deve continuar promovendo a sacralidade da vida humana, ensinando sempre a dignidade da pessoa humana e a tutela da vida e de toda pessoa desde a concepção até a morte natural”.
A nota assinala que a lei foi “suavizada”, porque os tribunais reconheceram a importância da objeção de consciência, inclusive entre os médicos que trabalham em centros de saúde pública e confirma que todos os católicos “trabalharão ao lado daqueles que apoiam a lei para o bem do país”.
A Igreja, conclui, “continuará ensinando o que é justo e moral, anunciando a beleza e a santidade de toda pessoa humana”, “no espírito do Evangelho da vida e do amor”.