BRASILIA, 12 de dez de 2006 às 06:32
A Rede Internacional de Estudo das Seitas (RIES) informou sobre a realização de um foro "new age" que reuniu nesta cidade representantes das diversas seitas brasileiras com o objetivo de "construir uma nova religião planetária", destacando a participação do controvertido teólogo Leonardo Boff.A RIES informou que o I Foro Espiritual Mundial contou com a participação de mais de 50 entidades, e teve entre seus principais conferencistas o próprio Leonardo Boff, que participou como "membro do Comitê da Carta da Terra, um manifesto panteísta elaborado pelo Conselho da Terra para substituir o Decálogo (os 10 Mandamentos)".
Entre os conferencistas também figuraram Nestor Masotti, presidente da Federação Espírita Brasileira (Fev); Raúl do Xangô, da Tradição Africana; Sheikh Nasser Abou Jokh, do Centro Islâmico da Brasilia, e Timothy Mulholland, Reitor da UNB (Universidade da Brasilia)".
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Entre os participantes, a RIES indicou também a presença da Associação internacional para a Consciência de Krishna, a Sociedade Teosófica do Brasil, Soka Gakkai, Seicho-no-ie, Ananda Marga, Oomoto, a Igreja Messiânica Mundial do Brasil, a Igreja do Santo Daime, o Instituto Krishnamurti, a Igreja de Unificação (ou seita Moon) na figura da Federação Inter-religiosa Internacional pela Paz, e a Associação das Famílias para a Paz.
Também estiveram presentes grupos neopagãos como a Associação Brasileira de Arte e Filosofia da Religião Wicca (ABRAWICCA), e outras iniciativas de estilo New Age como a Organização Nova Consciência ou a Universidade Holística Internacional.
O articulista da RIES, Luis Santamaría, denunciou que "estão se multiplicando os encontros e plataformas de pretendido ‘diálogo inter-religioso’, nas que participa uma variada mistura de representantes de grupos de todo tipo, onde se confecciona uma cesta em que cabe tudo, e do foro se faz uma feira. Assim de simples, e assim de preocupante. A linguagem é descafeinada para valer tudo, e em vez de falar de religião, repete-se constantemente a palavra ‘politicamente correta’ de espiritualidade".