MADRI, 23 de nov de 2015 às 15:00
O município de Pamplona (Espanha) permitiu a mostra sacrílega de Abel Azcona, que, depois de roubar 242 hóstias consagradas durante as missas simulando que ia comungar, colocou-as no chão formando a palavra “pederastia”. As fotos de como foi realizado o roubo das hóstias estão expostas em uma sala pública de arte em Pamplona, patrocinada pela prefeitura da cidade governada pela aliança independentista vasca, Bildu. A Plataforma "Abogados Cristianos" (em português: Advogados Cristãos) fez uma denúncia contra Azcona por violação do Código Penal espanhol e estipulou que até a próxima quinta-feira a prefeitura retire tal exposição sacrílega.
Asistí a 242 eucaristias y con las hostias consagradas guardadas formé la palabra #Pederastia. #PerformanceArt pic.twitter.com/uxJrIktIF9
— Abel Azcona (@abelazcona) August 2, 2015
A assessora de cultura do município, Maider Beloki, apresentou a mostra com o título de “Enterrados” durante a última sexta-feira, a qual contém fotografias de como as hóstias consagradas foram roubadas e colocadas no chão. As hóstias permaneceram no chão até que um cidadão as retirou da exposição.
Polonia Castellanos, porta-voz da Plataforma Abogados Cristianos, declarou ao Grupo ACI que colocaram uma queixa contra o autor da exposição por “haver cometido em delito contra os sentimentos religiosos e a profanação, que estão nos artigos 524 e 525 do Código Penal espanhol”.
“O município de Pamplona também recebeu o prazo para que até a próxima quinta-feira a exposição seja fechada. Caso contrário, ampliaremos a queixa em grau de cumplicidade e cooperação necessária”, precisou Castellanos.
Nesse sentido, a Plataforma Abogados cristianos também manifestou que ficou surpreendida pela colaboração do município nesta profanação. “Não sei por que um município, de qualquer política que seja, permitiu algo que claramente é considerado um delito”.
“Em princípio, os poderes públicos como o município existem a fim de velar que delitos como estes não aconteçam, mas não para ajudar que estes sejam cometidos. O código penal é o mesmo para todos e se não tirarem a exposição antes desta quinta-feira, deverão responder por isso”, assegurou Castellanos.
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Caso Abel Azcona tivesse antecedentes penais, como existem indícios disso, poderia pagar não só uma multa, mas também passaria pela prisão.
A plataforma Maslibres.org se manifestará hoje à tarde ante a Prefeitura de Navarra a fim de protestar pelo uso “de um espaço municipal para albergar o maior ataque dos últimos anos contra os católicos”.
Conforme explica Maslibres.org, a exposição fotográfica “é um flagrante ataque às liberdades e um espetáculo que demonstra a pobreza moral e criativa do suposto artista”.
“A cessão de um espaço municipal que todos os cidadãos da capital forense contribuem a manter com seus impostos, converte o Governo municipal em cúmplice do que se pode considerar o maior ataque dos últimos anos contra os católicos”, acrescentou Miguel Vidal, porta-voz da associação.
Até agora foram recolhidas mais de 18 mil assinaturas na plataforma change.org a fim de que a Prefeitura retire totalmente e de maneira imediata tal exposição que atenta contra os sentimentos religiosos.
Para assinar a retirada desta exposição sacrílega acesse esta página em espanhol: https://www.change.org/p/ayuntamiento-de-pamplona-paren-ya-esta-grave-profanaci%C3%B3n-p%C3%BAblica-es-un-delito