Hoje, celebra-se Santa Rosa de Lima, primeira Santa das Américas, virgem e padroeira do Peru, do continente americano e das Filipinas. A Santa viveu dedicada à oração, à mortificação e à ajuda aos mais necessitados.

Entre as principais virtudes da primeira santa da América, sobressai a solidariedade e amor aos doentes pobres, aos quais atendia em sua própria casa.

Nasceu em Lima (Peru) em 30 de abril de 1586, sendo batizada com o nome Isabel Flores de Oliva. Todos a chamavam Rosa porque, segundo a tradição, quando era apenas uma bebê seu rosto era muito rosado. Posteriormente ela mesma quis chamar-se Rosa de Santa Maria.

Rosa tinha como modelo Santa Catarina de Sena. Dedicou-se a atacar o amor próprio mediante a humildade, a obediência e a abnegação da vontade própria.

Ingressou à Ordem Terceira de São Domingos (Terciárias Dominicanas) e, a partir de então, encerrou-se em uma cabana que tinha construído na horta de sua casa.

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Levava sobre a cabeça um estreito cinto de prata, cujo interior estava cheio de pontas, era uma espécie de coroa de espinhos.

Seu amor pelo Senhor era tanto que quando falava Dele, mudava o tom de sua voz e seu rosto se acendia como um reflexo do sentimento que embargava sua alma.

Tempos depois, uma comissão de médicos e sacerdotes examinou a santa e concluiu que suas experiências eram realmente sobrenaturais.

Santa Rosa morreu em 24 de agosto de 1617, festa de São Bartolomeu, aos 31 anos de idade como ela mesma o profetizou. O Papa Clemente X a canonizou em 1671. Hoje seus restos se veneram na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Lima (São Domingos) com uma grande devoção do povo peruano e da América. Em Lima, foi erguido um Santuário em sua honra.

Santa Rosa de Lima é também padroeira da Polícia Nacional e das Enfermeiras do Peru, além das Forças Armadas da Argentina e do Paraguai.