MEXICO D.F., 16 de jun de 2014 às 15:05
Imagem referencial. Foto: Zaqi (DC-BY-SEJA-2.0)
O Dr. Fernando Pliego, cientista social da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), assegurou que estudos realizados em 13 países apontam a que as crianças que vivem em lares de casais homossexuais enfrentam riscos muito maiores que aqueles criados em famílias conformadas por um pai e uma mãe.
Em declarações recolhidas pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), o Dr. Pliego assinalou que “o que mostram os estudos realizados em 13 países, é que aumentam os riscos para as crianças que vivem apenas com a mãe ou o pai, mas disparam drasticamente quando vivem em lares com casais do mesmo sexo”.
O cientista da UNAM indicou que “é preciso ter claro que aquilo que mostram estes estudos é qual o tipo de família é o que brinda maior bem-estar às crianças de maneira sistemática, e que assinalam que as crianças precisam viver com seu pai e sua mãe”.
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“E se as crianças não vivem nessa situação, aumenta o risco de que se originem os problemas que mais preocupam a sociedade: delinquência juvenil, consumo de drogas fortes, ingesta de álcool, violência e deserção escolar; isso é notório”, advertiu.
O Dr. Fernando Pliego assinalou que dentro de poucos meses publicará um estudo “onde analisamos a deserção escolar (de adotados por casais gay), que dispara em 260% frente ao de crianças que vivem com seu pai e mãe e que estão casados”.
“Não há evidencia sociodemográfica que nem analogias ou similitudes que demonstrem que o amor é o único que as crianças necessitam; pelo contrário, o que mostram as investigações é que as crianças necessitam o carinho de um pai e de uma mãe, e é no diálogo dessa relação de carinho onde a criança constrói de uma maneira mais segura sua conduta social, e seu eu interior emocional porque isto é assim por natureza”.
O Dr. Pliego destacou o papel fundamental da Igreja no trabalho de fortalecer a família com um padre e uma mãe, pois “há paróquias e movimentos com muito prestigio na Igreja Católica, e que fazem contribuições substanciais, como: Família Cristã, Cursilhos de Cristandade, Encontros de Casais, Família Educadora na fé, e há paróquias que levam muito bem sua pastoral familiar, ainda que falte muito a fazer”.