MADRI, 6 de dez de 2017 às 19:33
As filiais belgas da organização de ajuda internacional receberam um e-mail do Comitê Provincial da Cruz Vermelha de Liège, no qual se pede retirar todos os crucifixos.
André Rouffart, presidente da Cruz Vermelha em Verviers, explica: “Eles nos pediram para respeitar os princípios da entidade” e a “não distinguir entre raças ou crenças religiosas”.
Do mesmo modo, Rouffart disse que os voluntários e os outros membros manifestaram seu descontento depois desta decisão, segundo informa Breitbart.
“Esta é a decadência da Bélgica. Nós substituímos o Natal pelas férias de inverno, o mercado natalino de Bruxelas agora se chama Prazeres de Inverno”, denunciou um voluntário entrevistado pela rede belga RTL, que compara o abandono das tradições nativas com a reafirmação da identidade muçulmana no país.
“As cruzes foram retiradas das casas da Cruz Vermelha e, especialmente, de Verviers, por certa parte da população”, e justifica esta decisão pelas reclamações da população muçulmana.
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Recordemos que 6% da população da Bélgica é muçulmana. Ou seja, dos 11 milhões de pessoas que vivem no país, 628.751 são muçulmanos.
Publicado originalmente en ACTUALL.
Proibido rezar: Diretor de escola proíbe crianças de rezar na hora da merenda https://t.co/9NMAYWbcPA
— ACI Digital (@acidigital) 24 de novembro de 2017