O grupo terrorista muçulmano Estado Islâmico (ISIS) destruiu recentemente com explosivos a Grande Cruz do mosteiro católico Mar Gorgis (São Jorge) ao norte de Mosul (Iraque).

O mosteiro foi construído no século X e reconstruído em meados do século XIX pela Igreja Católica Caldeia.

O arqueólogo assírio Nineveh Yakou, diretor de Herança Cultural e Assuntos Indígenas para a organização A Demand for Action, informou ao site IBTimes sobre o ataque do ISIS ao histórico mosteiro católico.

“ISIS está eliminando o patrimônio cultural do Iraque. O mosteiro estava classificado como herança cultural. É uma limpeza étnica e cultural”, disse Yakou.

O perito indicou que “o atual mosteiro estava construído sobre um local arqueológico que continha antigas ruínas assírias. Era uma importante mostra da continuidade dos assírios até a nossa cultura”.

Em declarações ao Grupo ACI, o Pe. Luis Montes, missionário do Instituto do Verbo Encarnado (IVE) no Iraque, lamentou que “tantas vezes se vê que o ódio principal do extremismo islâmico se dirige à Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

A Cruz de Cristo, indicou, é o que os extremistas muçulmanos “odeiam acima de tudo”.

O Pe. Montes recordou que então “é por isso o título do vídeo da decapitação dos cristãos coptos na Líbia: uma mensagem assinada com sangue para a nação da Cruz”.

“A destruição das cruzes dos lugares cristãos é sempre a primeira coisa que fazem”, assinalou.
 

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