O ministro da Educação do Paraguai, Enrique Riera, afirmou que a Constituição do país reconhece “uma família tradicional”, formada por “pai, mãe, filhos” e disse que descartarão material que promove a ideologia de gênero e que tinha ficado do governo anterior.

Em uma recente coletiva de imprensa, Riera lamentou a “confusão” e as duras críticas que o governo recebeu depois da divulgação, através das redes sociais, de que as escolas do país ensinavam que o gênero é uma construção social, que o homem e a mulher não nasceram assim, mas que são identidades construídas, entre outros conceitos específicos da ideologia do gênero.

O ministro responsabilizou por estes conteúdos um acordo assinado entre o governo de Fernando Lugo, afastado em 2012, e um grupo homossexual chamado ‘Somos Gay’.

“No governo anterior, houve um convênio assinado com uma organização chamada ‘Somos Gay’, um convênio com a Direção de Educação Permanente. Isso gerou alguns materiais nessa época e ficaram vigentes e atualmente ainda tínhamos no site alguns desses materiais”, disse Riera.

O ministro explicou que o seu escritório “ordenou revisá-los ??porque há uma frase que causa todo o problema”, que é “onde diz literalmente que o gênero é uma construção social”.

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“Quero lhe dizer que o Ministério da Educação se baseia no artigo 52 da Constituição Nacional, de uma família tradicional, de valores tradicionais, com pai, mãe, filhos: também é a minha posição e nós naturalmente respeitamos as diferentes opções, mas não as infundiremos nas escolas públicas”, manifestou.

O artigo 52 da Constituição do Paraguai afirma que “o casamento entre o homem e a mulher é um dos elementos fundamentais na formação da família”.

Riera indicou que informou ao presidente do Paraguai, Horacio Cartes, “sobre de onde veio essa confusão. Todos nós recebemos mensagens por WhatsApp, houve denúncias muito duras de alguns setores”.

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