REDAÇÃO CENTRAL, 4 de dez de 2020 às 06:00
Segundo uma antiga tradição, Santa Bárbara foi uma jovem que se converteu nos primeiros séculos, foi encarcerada por seu pai pagão em seu castelo para forçá-la à apostasia. Vendo que suas tentativas não surtiam efeito, permitiu que a martirizassem cortando-lhe a cabeça com uma espada e ele mesmo morreu fulminado por um raio.
Nasceu na Nicomédia, perto do mar de Mármara, no começo do século III.
Não existem referências a Santa Bárbara contidas nas primeiras autoridades da Igreja, nem no martirológio de São Jerônimo. Entretanto, a veneração a esta santa era comum desde o século VII.
Por volta desta data, existiram as lendárias atas de seu martírio, que foram incluídas na coleção de Simon Metaphraste, um dos mais renomados hagiógrafos bizantinos.
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É representada com manto vermelho, cálice do sangue de Cristo, ramo de oliveira, coroa e espada, todos símbolos do martírio.
A lenda de que seu pai foi fulminado por um raio fez com que, provavelmente, fosse considerada pelas pessoas comuns como a santa padroeira em tempos de perigo pelas tempestades e o fogo e, em seguida, por analogia, como protetora dos artilheiros e dos mineiros.
Também é invocada como intercessora para assegurar o recebimento da confissão e da Eucaristia na hora da morte.