Centenas de pessoas pertencentes aos grupos não muçulmanos do Iraque se manifestaram no início deste mês frente à representação da ONU em Erbil (capital do Curdistão iraquiano), a fim de protestar contra uma lei que dispõe que uma criança deve passar automaticamente ao Islã quando um de seus pais se converter a tal religião.

Participaram da manifestação cristãos, yazidis e outras minorias, assim como políticos e representantes da sociedade civil. Segundo a página ankawa.com, uma delegação foi recebida por funcionários da ONU a quem foi entregue um memorando por meio do qual é advertida a inconstitucionalidade desta lei.

Segundo os delegados, os funcionários das Nações Unidas asseguraram que exigirão do parlamento iraquiano que modifique esta lei.

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Entretanto, há algumas semanas, parlamentares cristãos – apoiados por membros de outros grupos –, apresentaram uma proposta a fim de estabelecer que no caso de um dos pais se converter ao Islã, o menor deve permanecer na religião originária até cumprir os 18 anos de idade, depois da maioridade poderá decidir a qual credo deseja pertencer em plena liberdade de consciência.

Este projeto foi rechaçado pela maioria de representantes iraquianos no dia 27 de outubro.