São Francisco Caracciolo, nasceu no dia 13 de outubro de 1563, em Vila Santa Maria de Chieti. Seu nome de batismo era Ascânio Caracciolo e morava junto a Congregação dos Brancos da Justiça, que se dedicavam à assistência aos condenados à morte, exercendo a mesma obra humanitária, outro sacerdote com idêntico nome, Ascânio Caracciolo. Uma carta escrita pelo genovês Agostinho Adorno, venerável, e por Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maior de Nápoles. Ambos se dirigiram a Ascânio Caraciollo para pedir colaboração para a fundação de uma nova Ordem, a dos Clérigos Regulares Menores. Mas a qual dos dois Caracciolos seria?
A São Francisco Caracciolo se deve a introdução de mais um voto, além dos comuns de pobreza, castidade e obediência: o de não aceitar dignidade alguma eclesiástica. A pequena congregação estava numa pequena moradia perto da Igreja da Misericórdia. Depois de ter que aceitar por obediência o cargo de prepósito geral a jovem congregação se estabelecia em Roma, na Igreja de Santa Inês, na prática Navona. Quando términou seu mandato, retornou para Espanha, onde havia estado em 1593 e lá fundara uma casa religiosa em Valladolid e um colégio em Alcalá. Foi mestre de noviços em Madri e novamente Prepósito da casa de Santa Maria Maior de Napóles.
Morreu aos 45 anos de idade, no dia 4 de junho de 1608, tendo sido sepultado na Igreja de Santa Maria Maior. Entre seus numerosos milagres, temos a cura de um aleijado precisamente durante seus funerais, acendendo totalmente a devoção dos napolitanos para com este grande santo.
Foi canonizado em 24 de maio de 1807 pelo Papa Pio VII e eleito co-padroeiro da cidade de Nápoles no ano de 1840.