SALT LAKE CITY, Jun 14, 2007 / 18:15 pm
O Dr. Stan Weed do Institute for Research and Evaluation (IRE) em Salt Lake City, Utah, (Estados Unidos) realizou um estudo que revelou que a abstinência é o melhor método para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST) assim como as complicações psicológicas dos adolescentes ativos sexualmente antes do matrimônio.
O estudo, intitulado "Abstinência ou Educação Sexual 'integral'?", está apoiado na educação e conduta de mais de 400 mil jovens em 30 diferentes estados dos Estados Unidos, observados durante 15 anos.
O Dr. Weed explicou no site pró-vida LifeSiteNews que "nos Estados Unidos, as taxas de atividade sexual foram decaindo nos adolescentes durante os últimos 12-13 anos, o que coincide com o início da educação para a abstinência. O aborto e as gravidezes assim como os nascimentos fora do matrimônio também foram diminuindo no mesmo período de tempo. Entretanto, o aborto, as gravidezes e os nascimentos fora do matrimônio se incrementaram em um grupo de mais idade, 19-25 anos, que não teve a educação para a abstinência".
O estudo também demonstra que a educação sexual "integral" não explica as limitações dos preservativos, e que "muitas conseqüências da atividade sexual em adolescentes não se previnem com o uso da camisinha". Após 20 anos deste tipo de educação, os jovens não sabem que os preservativos "não fazem nada para lutar contra a baixa auto-estima, a depressão" e demais complicações psicológicas que "conduz a atividade sexual antes do matrimônio".
Ao avaliar os programas de abstinência existentes, tais como Reasons of the Heart, Heritage Keepers, Sex Respect and Teen Aid, o IRE descobriu que os estudantes participantes neles em muito poucos casos eram sexualmente ativos. Os programas mais bem-sucedidos destacam a importância do autocontrole e da responsabilidade. Dão também aos adolescentes uma meta positiva que é o compromisso e o matrimônio para os quais devem trabalhar frente ao futuro. O IRE também descobriu a necessidade de educar na abstinência ano após ano.
O Dr. Weeds conclui explicando que "os programas de educação para a abstinência bem desenhados e implementados podem reduzir a atividade sexual dos adolescentes até a metade por períodos de um ou dois anos, com o qual também se incrementa o número de adolescentes que evitam todos os problemas relacionados à atividade sexual. Abandonar esta estratégia... seria mais um rumo marcado pela política que um desejo por proteger os adolescentes dos Estados Unidos".
O relatório completo (em inglês em formato PDF) pode ser lido acessando: http://www.abstinence.net/pdf/contentmgmt/Review_of_Comprehensive_Sex_Education_Curricula-2.pdf
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