23 de novembro de 2024 Doar
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Menina sobrevive à tentativa de aborto com RU-486

Um médico da Carolina do Norte salvou a vida de uma bebê cuja mãe -uma jovem grávida de sete meses- iniciou um aborto com o fármaco RU-486 mas mudou de opinião.

O doutor Matthew Harrison nunca imaginou um caso como este. O médico, que é assessor da organização pró-vida Priests for Life, recebeu em seu consultório à angustiada jovem de 20 anos chamada Ashley. Ela temia pela vida de seu bebê porque dois dias atrás tinha tomado a pílula RU-486 em uma clinica de abortos, mas tinha mudado de opinião sobre o aborto e queria saber se era possível salvar o bebê.

O aborto com o RU-486 requer que a grávida consuma primeiro a droga mifiprex -que interfere o trabalho da progesterona e deixa o bebê com fome- e três dias depois ingere uma segunda droga chamada cytotec ou misoprostol, que causa contração para que se produza o parto de um bebê morto.

Ashley explicou ao médico que seu noivo a pressionou para que abortasse. Mas depois de consumir mifiprex se arrependeu. Sua mãe a ajudou e ligou para um centro de ajuda à mulher grávida sendo atendida pelo Dr. Harrison.

Depois de escutar o testemunho da jovem, o médico se desculpou, foi a outra sala e rezou. Consultou um grande número de referências médicas e decidiu dar a Ashley um tratamento de progesterona. Pensou que possivelmente uma dose extra de progesterona permitiria anular os efeitos da falsa progesterona.

Esta tentativa não estava isenta de riscos, sobre os que Ashley foi claramente informada. Ela sabia que seu bebê podia estar agonizando e informou que era possível que esta tentativa só prolongasse o processo da morte, trouxesse complicações adicionais ao bebê ou a ela mesma.

Ashley assinou o consentimento dizendo: "Seja o que seja que passe está nas mãos de Deus, simplesmente rezo para que meu bebê esteja bem".

Recebeu a injeção e sangrou durante todo o fim de semana seguinte. A hemorragia parou e com um tratamento contínuo a base de progesterona o Dr. Harrison conseguiu que o gravidez seguisse seu curso.

Poucas semanas depois, Harrison e seu sócio, o Dr. Daniel L. Holland, assistiram ao nascimento de uma bebê completamente sã que recebeu o nome de Kaylie.

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