21 de novembro de 2024 Doar
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ONG difunde prática maciça de aborto químico e ensina a burlar leis nacionais

Gynuity, a ONG que dirige a estratégia mundial do aborto químico, publicou em seu site um documento que introduz a prática do aborto de maneira maciça e ensina a burlar as legislações nacionais que o proíbem.

Janet Ramos Barrientos, do Comitê Legal de Aliança Latino-americana para a Família (ALAFA), explicou a ACI Digital que Gynuity pôs em linha o documento "Opções para a introdução do aborto com medicamentos no Brasil. Colômbia, México e Peru", no qual detalha como encobrir o delito do aborto. Textualmente recomenda "via não vaginais poderiam ser preferíveis para algumas mulheres e (com o qual) diminuirão a possibilidade de descobrimento das pílulas se o aborto for clandestino."

Segundo Ramos, o documento "é um ‘enlatado’ que consiste em induzir o consumo de um fármaco que inicia o processo abortivo para em seguida terminá-lo como atenção de um aborto incompleto. A ONG Gynuity está a cargo de dirigir esta estratégia mundial desde 2003. Sua Presidenta, a Dra. Beverly Winikoff, trabalhou por 25 anos no Population Council como Diretora de Saúde Reprodutiva".

Segundo Ramos, o projeto para introduzir o aborto nestes quatro países foi desenvolvido pelo Gynuity a pedido da International Planned Parenthood Federation (IPPF), o maior promotor de abortos cirúrgicos do mundo.

"Embora no primeiro parágrafo diz que se trata de ‘introduzir a tecnologia de aborto com medicamentos e aumentar seu acesso em toda a região, na maior medida permitida pela lei’, no resto do documento não se mostra nenhum respeito pela lei vigente. É virtualmente um manual para burlar a lei", sustenta Ramos.

"Em relação à droga que recomendam usar para começar o aborto sabem perfeitamente que só está permitida em indicações distintas e de uma especialidade médica distinta à ginecologia. Pelo qual analisam a disponibilidade nestes quatro países detalhando marcas e inclusive preços. Parte importante desta análise é assinalar como nestes países se pode conseguir este droga sem receita ou usando ‘canais informais’", adiciona Ramos e pede não difundir o nome deste fármaco para não colaborar com a estratégia do Gynuity.

Do mesmo modo, lamenta que Gynuity simplifique os riscos da droga abortista. "Os riscos, efeitos adversos e contra-indicações da droga são tantos que a FDA não autorizou seu uso em ginecologia. Para o Gynuity, em troca, com este aborto químico a mulher poderá fazê-lo em casa", indica.

"Gynuity tal como seu patrocinador a IPPF não oculta seu desejo de que o aborto na América Latina seja legal muito em breve já que assinalam que este ‘serviço da Assessoria’ para o aborto químico seja a opção enquanto não se implemente o serviço de abortos cirúrgicos nestes mesmos centros de saúde públicos", conclui Ramos.

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