Deus, fé, liberdade e beleza são pilares em pastoral juvenil, afirma autoridade vaticano

VATICANO, Jan 25, 2008 / 10:59 am

 "A centralidade de Deus na vida do homem, a racionalidade da fé, a liberdade e a beleza", são no ensinamento de Bento XVI, os pilares sobre os que deve fundamentar-se a pastoral juvenil, precisou o Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko, durante o Congresso de Pastoral Juvenil da Conferência Episcopal Italiana.

Percorrendo o Magistério do Papa em matéria de pastoral com os jovens, o Cardeal afirmou que "o problema fundamental dos jovens é que não compreendem que Deus e sua resposta é o Deus que quis nos dar a Cristo. As jovens gerações têm o direito de receber o anúncio de Deus de maneira explícita e direta. Existe sede de Deus em nossos jovens".

"No mundo confuso do relativismo o Pontífice recorda o princípio da racionalidade da fé. O diálogo entre fé e razão oferece a possibilidade de perceber a racionalidade da fé em Deus. Por isso a pastoral juvenil não pode contentar-se com experiências efêmeras e superficiais senão apontar em profundidade para demonstrar que viver em cristão é realizável e razoável", prosseguiu o Cardeal.

A pastoral juvenil toca então, o âmbito da "liberdade e seu uso correto, um assunto decisivo para a vida que encara a eleição vocacional", acrescentou.

Perante a fragilidade psicológica dos jovens, sublinhou o Cardeal Rylko recordando as palavras do Papa, "serve uma educação verdadeira que precisa desenvolver a valentia para as decisões definitivas como o matrimônio cristão, o sacerdócio e a vida consagrada".

Depois de indicar que a vida cristã é bela, o Cardeal destacou que "hoje o cristianismo é considerado um conjunto de deveres que mortificam a liberdade e o desejo de felicidade. Mas é realmente o contrário, é um fascinante programa de vida totalmente positivo pelo qual vale a pena esforçar-se. O desafio decisivo da pastoral juvenil é mostrar aos jovens o rosto luminoso de Cristo e convencê-los de que ser cristãos é belo e justo".

"Quem está chamado a levar adiante a pastoral juvenil tem necessidade de amadurecer uma personalidade cristã sólida e deve estar animado por uma alegria bem enraizada. Os educadores já sejam homens ou mulheres de esperança, devem levar uma esperança contagiosa para os jovens", concluiu o Cardeal.