Em festa do Pilar, Card. Rouco pede acolher a fé para transmiti-la aos jovens

MADRI, Oct 13, 2004 / 12:23 pm

Com a Festa da Virgem do Pilar, o Cardeal Antonio Maria Rouco, refletiu sobre a atualidade pastoral desta festa no momento atual da Espanha e em que expressou sua confiança em que impulsione a “uma nova e atualizada acolhida do dom da fé” para transmiti-la fiel e alegremente “às novas gerações e a toda a sociedade espanhola”.

O Arcebispo de Madri e presidente da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) e dirigiu um olhar "agradecido a essa história extraordinariamente intensa em devoção e amor a Maria que marca a vida da Igreja na Espanha desde seus inícios na aurora da Evangelização e da Espanha mesma como comunidade humana, cultural e espiritual, com personalidade própria”.

Segundo o Cardeal, “‘o Pilar’ nos recorda a precoce implantação do Evangelho na Espanha aos impulsos da pregação apostólica”, e “nos faz evocar esse outro grande acontecimento da história da Igreja na Espanha que foi a Evangelização da América irmã, em cujos começos também se encontra Ela através dessa data singular de 12 de outubro de 1492”.

“A presença da Virgem em todos os âmbitos da vida cristã, especialmente no Culto à Eucaristia, manteve acordado sempre o sentido da fé para reconhecer a gravidade do que significa o pecado e a necessidade de uma profunda conversão de vida pela graça de Jesus Cristo que nos conduza à santidade”, disse o Cardeal. Por isso, afirmou, “Espanha é terra de Maria e terra de Santos!”.

Os jovens e a Virgem do Pilar

O Cardeal pediu que a celebração da festa do Pilar impulsione  “uma nova e atualizada acolhida do dom da fé recebida com gratidão filial e com o compromisso de transmiti-la às novas gerações e a toda a sociedade espanhola fiel e alegremente”.

“O meio ambiente em que se desenvolvem hoje nossos jovens, da escola até a Universidade passando pelos meios de comunicação social, os lugares de diversão, sem excluir à própria família, não rara vez rota e desestruturada, a questionam constantemente”, afirmou o Arcebispo de Madri.

Além disso, assinalou, “não chega a eles com suficiente densidade de palavra e de testemunho de vida a boa notícia de Jesus Cristo e de seu Evangelho, como a mensagem que pode  lhes devolver o horizonte de esperança para suas vidas, tantas vezes desiludidas, vazias e frustradas”.

Por isso, apontou o presidente da CEE, “urge que lhes descubramos com nosso próprio exemplo pessoal e comunitário que a fé no Jesus Cristo lhes abre o caminho para uma conversão a fundo de toda sua pessoa para uma vida nova, que rompe com o pecado e com o mal e se abre ao amor limpo, decidido, generoso, entregue, que vem pelo Espírito Santo, e que faz já neste mundo experimentar o gozo da felicidade verdadeira que nunca passa, nem passará, o da Glória de Deus”.