21 de novembro de 2024 Doar
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UE “negocia com morte de inocentes”, denuncia Fundação Vida.

Em recentes declarações, Sada lamentou que a Assembléia Parlamentaria do Conselho da Europa tenha aprovado uma resolução em que exige aos estados pertencentes a esta instituição que legalizem o aborto se ainda não o tiverem feito e levantem as restrições para esta prática anti-vida.

“Esta postura significa que o Conselho da Europa atenta contra seus princípios, já que o primeiro de seus objetivos institucionais é a defesa dos Direitos humanos e não se pode apostar por estes quando se recomenda oficialmente o assassinato de crianças no ventre de sua mãe”, asseverou.

Ante esta contradição, a FV constata “a dupla moral européia”, pois propõe princípios “que não cumpre quando lhe convém tão somente por pressões econômicas e a causa de um suposto progresso, guiada pelo hedonismo, que se antepõe a valores universais sobre os que logo pretende dar lições e dos quais se postula defensor universal, para logo sancionar a terceiros por não cumpri-los.”, indicou Sada.

Do mesmo modo, qualificou de sem sentido a promoção do aborto do Conselho da Europa quando há “avanços científicos, que demonstram cada vez com mais nitidez que a vida começa no momento da fecundação”.

“Estamos ante um exemplo flagrante da corrupção que sofre a Europa", denunciou a Diretora do FV, e adicionou que o tema do aborto vai além “dos direitos reprodutivos e da influência da religião nestes países”, pois “se trata da legalização de um assassinato que acaba com uma criança e com a psique da mãe que faz uso dele”.

Em outro momento, assinalou que é preocupante que lamente que na Europa “só” se realizem entre 500 e 800 mil abortos ao ano pelas dificuldades existentes para realizar este infanticídio nos países membros.

É inaceitável que desde tão alta instituição se lamente como escasso este número de assassinatos de seres humanos e se promova sua massificação”, sublinhou Sada. “É um novo exemplo desta cultura da selva, em que os mais fracos pagam por uma decisão em muitas ocasiões não reflexiva e inclusive forçada”, concluiu.

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