BUENOS AIRES, Nov 5, 2009 / 11:24 am
O Governador de Chaco, Jorge Capitanich, assegurou que não alentará nenhuma iniciativa legal a favor do aborto nem as uniões homossexuais, perante as tentativas do Parlamento Nacional de modificar os códigos Civil e Penal.
"Quero dar-lhes minha mais firme convicção como católico praticante que nós, tanto na liderança política que podemos oferecer desde o ponto de vista do nosso bloco e em exercício do Poder Executivo, não compartilhamos nenhuma dessas iniciativas, de maneira tal a garantir a todos os cidadãos ‘chaqueños’ que não vamos alentar este tipo de projetos. Muito pelo contrário expressamos nossa firme convicção de estar contra iniciativas desta natureza", expressou Capitanich.
O Governador fez esta afirmação depois de receber a petição de milhares de cidadãos em uma multitudinária marcha a favor da vida e da família.
O texto solicita aos poderes Legislativo e Executivo local, manifestar seu rechaço "aos projetos de lei de reforma do Código Civil e Código Penal", que permite o "matrimônio" entre pessoas do mesmo sexo e sua possibilidade de adotar crianças, assim como a despenalização do aborto.
Os assinantes indicaram que a posição a favor da vida e da família se apóia na "Constituição Provincial no artigo 35 e no artigo 15, e em nossas profundas convicções".
Capitanich agradeceu a manifestação espontânea de amparo aos não nascidos e à família, que mostra "uma genuína demanda em defesa dos valores humanistas e cristãos. Respeitamos a todas as pessoas, mas defendemos os valores essenciais da família".
"Nós respeitamos todas as pessoas e a suas livres convicções, mas defendemos os valores essenciais da família, assim que esta é a posição deste Governo", afirmou o Governador.
O Arcebispo de Resistencia, Dom Fabriciano Sigampa, também assegurou que "não estamos contra ninguém, mas estamos defendendo precisamente a vida que surge pela união do homem com a mulher".
A petição também foi entregue ao segundo vice-presidente da Câmara de Deputados, Oscar Raffin. A deputada Clelia Ávila assinalou que "esta é uma mobilização espontânea dos cidadãos que defendemos a vida e os valores das famílias que vemos alarmados como o Congresso da Nação trata rapidamente e sem a difusão adequada várias iniciativas que atentam contra a vida e a família".
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