SANTIAGO, Jan 13, 2010 / 09:26 am
O Cardeal Jorge Medina Estévez, Prefeito Emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, ressaltou que os católicos do Chile não devem votar por "ninguém que promova o aborto ou as uniões homossexuais", quando neste país se realizará o segundo turno das eleições presidenciais no domingo 17 de janeiro.
Em uma recente entrevista concedida ao jornal ‘La Segunda’, o Cardeal que recentemente cumpriu 25 anos como bispo, assinalou que embora o país do sul experimente um "crescimento muito grande" no aspecto econômico, ainda há uma série de problemas no âmbito moral e espiritual.
"Nestes últimos 25 anos e em matérias de valores se tomaram decisões extremamente negativas, como a introdução do divórcio", a distribuição "da pílula do dia seguinte ou, tal como se está promovendo agora, a legislação que equipasse as uniões de fato com o matrimônio, inclusive de pessoas homossexuais", explicou o Cardeal.
Ao ser perguntado sobre por quem se deve votar nas próximas eleições, o Cardeal Medina respondeu: "pelo menos mal". Seguidamente precisou que "ninguém que promova o aborto ou as uniões homossexuais pode receber os votos de um católico. Então, em algumas ocasiões se deverá votar pelo menos mal, ou pelo que está acompanhado de gente menos perigosa".
Ao falar do que espera do próximo Presidente do Chile, o Cardeal –que anunciou ao mundo que Bento XVI tinha sido eleito como sucessor de João Paulo II ao final do conclave de 2005– expressou seu desejo de que o seguinte mandatário "não minta nunca e não proteja os desonestos no manejo dos dinheiros públicos. Espero que se preocupe por todos os chilenos, particularmente os que mais sofrem. E creio fundamental que exista uma tarefa especial pela educação, onde não estamos em boa situação".
Referindo-se logo à sua relação com a atual Presidenta, Michelle Bachelet, o Prefeito Emérito indicou que "não a conheço pessoalmente. Em várias oportunidades lhe tenho feito chegar fotocópias do material pornográfico que publica o jornal La Nación. Nunca tive resposta. Também lhe enviei material científico sobre a pílula do dia seguinte. Tampouco me responderam nada grato".
"É claro que me ignoram" e têm "todo o direito" porque, disse, "sou uma pessoa bastante anciã (83 anos) e os anciãos costumam ser ignorados".
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