25 de novembro de 2024 Doar
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Frente parlamentar lança campanha para identificar os candidatos contrários à legalização do aborto

A Frente Parlamentar em Defesa da Vida - Contra o Aborto no Congresso Nacional e o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto lançaram hoje a campanha "A vida depende do seu voto", durante o 3º Encontro de Legisladores e Governantes pela Vida, realizado na Câmara. O evento foi promovido pela frente parlamentar, que reúne atualmente mais de 200 integrantes.

A presidente do movimento, Lenise Garcia, disse que o objetivo é obter um compromisso contra o aborto, registrado em cartório, dos candidatos ao Executivo e ao Parlamento, nos níveis federal e estadual. Essas informações serão colocadas na internet, repetindo estratégia adotada em 2006 e 2008. Segundo Lenise Garcia, isso é importante porque o aborto tornou-se um tema mundial. "A América Latina vem segurando a 'onda abortista', o que pode permitir ações que façam recuar as leis adotadas em outros países", afirmou Garcia.

O vice-presidente da Frente Mundial de Legisladores e Governantes pela Vida, o deputado Luiz Bassuma (PV-BA) destacou a relação da campanha com as eleições, em particular com a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Se o Brasil não legalizou o aborto até hoje, é porque Lula se manifesta pessoalmente contra", disse, ressaltando que, ao mesmo tempo, o presidente autoriza que o governo dê manifestações a favor da descriminalização no País.

"Já a eleição de Dilma Rousseff será um risco, um desastre", afirmou Bassuma, aludindo à ex-ministra-chefe da Casa Civil, candidata do PT à Presidência. O deputado João Campos do PSDB(GO), citou o candidato do seu partido, principal concorrente de Roussef: "Não se trata só da Dilma, é preciso conhecer o que pensam todos os candidatos, inclusive José Serra", comentou.
 
O deputado Dr. Talmir Rodrigues (PV-SP), que presidiu a mesa de abertura do encontro, lembrou que o artigo 5º da Constituição assegura o direito à vida. "O deputado Ulysses Guimarães dizia que, para permitir o aborto no Brasil, seria necessário rasgar a Constituição", afirmou Dr. Talmir, citando o presidente da Assembléia Constituinte de 1988, falecido em 1992.
Também estiveram presentes o encontro representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), além de integrantes do Movimento Brasil sem Aborto .
 

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