24 de novembro de 2024 Doar
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Os meios de comunicação devem promover a paz e a unidade, afirma o Papa

Em sua mensagem para a 39º Jornada Mundial para as Comunicações Sociais –a celebrar no próximo dia 8 de maio– o Papa João Paulo II lembrou o papel dos meios de comunhão para impulsionar a unidade entre as nações e afirmou que “realmente a mídia têm um potencial enorme para promover a paz e construir pontes entre os povos”.

No texto –publicado hoje, festividade de São Francisco de Sales, Padroeiro dos jornalistas–, o Santo Padre explicou que “o tema escolhido para a  Jornada Mundial das Comunicações Sociais de 2005: ‘Os meios de comunicação a serviço do entendimento entre os povos’, assinala uma necessidade urgente: promover a unidade da família humana através destes maravilhosos recursos”.

“Um modo importante para obter esta meta é a educação. Os meios podem ensinar a milhões de pessoas como são outras partes do mundo e outras culturas. Um conhecimento adequado promove a compreensão, dissipa os preconceitos e desperta o desejo de aprender mais”, afirmou o Papa e acrescentou que “quando outros são apresentados em termos hostis, semeiam-se sementes de conflito”.

“Em vez de construir a unidade e o entendimento, os meios podem ser usados para denegrir outros grupos sociais, étnicos e religiosos, fomentando o temor e o ódio. Os responsáveis pelo estilo e do conteúdo do que se comunica têm o grave dever de assegurar que isto não aconteça”, ressaltou o Pontífice.

Em sua mensagem –publicada em italiano, inglês, francês, alemão, espanhol e português–, O Papa expressou que “se esta contribuição à construção da paz é um dos modos significativos como os meios podem unir às pessoas, outra é sua grande influência positiva para impulsionar as mobilizações de ajuda. foi comovente  ver a rapidez com que a comunidade internacional respondeu ao recente tsunami”.

“O Concílio Vaticano II recorda: 'Para o reto uso destes meios é absolutamente necessário que todos os que os utilizam conheçam as normas da ordem moral neste campo e as levem fielmente à prática'”, acrescentou o Papa.

“O fundamento ético –continuou o Pontífice– é este: ‘A pessoa humana e a comunidade humana são o fim e a medida do uso dos meios de comunicação social; a comunicação deveria realizar-se de pessoas a pessoas, com vistas ao desenvolvimento integral das mesmas. assim são em primeiro lugar os comunicadores quem deve pôr em prática em suas vidas os valores e atitudes que estão chamados a inculcar em outros. Antes de mais nada, isto deve incluir um autêntico compromisso com o bem comum, que não se reduza aos estreitos interesses de um grupo particular ou nação, mas sim acolha as necessidades e interesses de todos”.

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