23 de novembro de 2024 Doar
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Pílula do dia seguinte maquia cifras de aborto na Espanha, denuncia perito

O presidente do Instituto de Política Familiar, Eduardo Hertfelder, denunciou que a ampla difusão da pílula do dia seguinte (PDS) na Espanha não conseguiu diminuir os abortos –como celebram as autoridades socialistas- porque não se contabilizaram os abortos químicos causados por este fármaco.

A ministra de Sanidade, Trinidad Jiménez, atribuiu esta semana à pílula do dia seguinte a queda não oficial da cifra anual de abortos “on-demand” pela primeira vez na Espanha desde seu despenalização.

Conforme informou o jornal La Razón, Jiménez a uma cadeia radial citou "fontes autonômicas" para anunciar que no ano passado foram provocados em salas de cirurgia espanhóis 112 mil abortos, quer dizer 3.812 menos que em 2008. Pela primeira vez se rompeu a tendência ao crescimento das práticas abortivas que causaram a morte de 1,22 milhões de bebês espanhóis nos últimos 25 anos.

Hertfelder considerou como "mentira" que os abortos tenham diminuído. "Pode que haja menos abortos cirúrgicos, que é a cifra conhecida, mas aumentaram os químicos, como os que a pílula provoca", assinalou.

Em efeito, há um ano o levonorgestrel –substância principal da PDS- começou a ser dispensado sem receita e até grátis entre jovens e adolescentes espanholas. Só nos seis primeiros meses entregaram 380 mil doses.

Para Hertfelder, dizer que os abortos diminuíram por causa da PSD "é uma forma de camuflar o aborto cirúrgico" pois o fármaco evita a sala de cirurgia mas não o aborto.

Por sua parte, Benigno Blanco do Foro da Família, indicou que "a promoção de anticoncepcionais gera uma falsa segurança que desencadeia um aumento da promiscuidade e as relações sexuais e, em conseqüência, aumenta o risco de contrair Enfermidades de Transmissão Sexual (ETS) e gravidezes inesperadas".

O "queda não oficial" do número de abortos "carece de fundamento" ao não citar a fonte que descreve esse descenso, acrescentou Blanco, quem lamentou que a Ministra de Igualdade, Bibiana Aído, tenha celebrado esta circunstância "como triunfo de uma lei tão dramática e lesiva para a mulher como é a lei do aborto".

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