23 de novembro de 2024 Doar
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Candidato do PT favorável ao aborto censura meios de imprensa que o vinculam a esta prática anti-vida

Fontes do Movimento em Defesa da Vida no Brasil denunciaram que o deputado federal e candidato a senador, Carlos Abicalil (PT) impôs uma censura ao Grupo Gazeta de Comunicação, jornal e TV do Mato Grosso, no sentido de impedir a divulgação de reportagens associando o político à liberação do aborto. O petista alega que sua vinculação com esta prática infanticida está gerando prejuízos a sua imagem em um assunto polêmico.

Para conhecer um pouco melhor o candidato Abicalli, vale recordar que o petista foi um dos 52 deputados que assinaram pelo desarquivamento do PL 1135/91, a pedido de José Genuíno, outro deputado do PT de São Paulo favorável à descriminalização do aborto, após o mesmo ter sido votado e derrotado por 33 votos contra zero na quarta feira, dia 7 de maio de 2008, na CSSF - Comissão de Seguridade Social e Família e no dia 9 de julho de 2008, na CCJC - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, o projeto foi considerado inconstitucional e reprovado por 57 votos contra quatro.

A imprensa local informou que o juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Samir Hammoud proibiu, por meio de liminar, as emissoras de TV e rádio de veicularem a propaganda que afirma que o candidato ao Senado Carlos Abicalil (PT) seria favorável ao aborto.  As inserções foram feitas por Antero Paes de Barros (PSDB), adversário do petista no pleito deste ano. "Abicalil é a favor do aborto. Não matarás. O direito à vida é sagrado! E você? Votaria num candidato que é a favor do aborto? Abicalil é a favor do aborto! Pense nisso na hora de votar", diz a propaganda proibida pelo juiz Hammoud.

A reprimenda também recaiu sobre o Grupo Gazeta de Comunicação, jornal e TV Record/Canal 10, que está sob censura prévia da Justiça de Mato Grosso por decisão do juiz Lídio Modesto Filho, responsável pela propaganda eleitoral. Ele concedeu liminar ao deputado federal e candidato a senador, Carlos Abicalil (PT) no sentido de impedir a divulgação de reportagens associando o político à liberação do aborto. O petista alegou prejuízos à sua imagem em um assunto polêmico e não decidido pelo Congresso Nacional. Para Abicalil, a informação estaria deturpada e poderia comprometê-lo no processo eleitoral.
 
Procurado pela reportagem de A Gazeta, o juiz Lídio Modesto explicou através da assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT) que a decisão é liminar e que ainda será apreciada no mérito, situação que o impede de se pronunciar.
O candidato ao Senado, Carlos Abicalil (PT), não quis atender a reportagem e, por meio da assessoria de imprensa, defendeu o cumprimento da decisão judicial que promove a censura ao Grupo Gazeta.

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