Cachoeira Paulista, Oct 11, 2010 / 13:17 pm
O jornal Folha de São Paulo anunciou recentemente o resultado da pesquisa “Data Folha” que conclui em seu levantamento mais recente que “71% afirmam que legislação sobre o tema deve ficar como está e 7% apóiam a descriminalização”. Assim, em um recente artigo intitulado “Aumenta a rejeição ao aborto no Brasil”o conhecido autor y apresentador católico Prof. Felipe Aquino cita o jornal paulista explicando que “o apoio à proibição do aborto é a mais alta em 17 anos”e que “este dado mostra com clareza transparente que o povo brasileiro está muito longe de desejar que o aborto seja descriminalizado no país”.
O Prof. Aquino adverte em seu artigo que o aborto “trata-se de um crime hediondo que a lei deve condenar severamente. A galinha não mata seus pintinhos no ovo e nem mesmo a cobra mais venenosa mata seus filhotinhos antes de nascerem. A vida é sagrada; é um dom de Deus que precisa ser respeitado da concepção até a morte natural”.
“O apoio à proibição do aborto é o mais alto no Brasil desde 1993, quando o Datafolha começou a série pesquisas sobre o tema. Atualmente, o Código Penal brasileiro classifica o aborto entre os crimes contra a vida. A pena prevista para a mulher que o provocar ou permitir a prática em si mesma vai de um a três anos de detenção (artigo 124). O código prevê duas situações em que o aborto não é crime (artigo 128): se não há outro meio de salvar a vida da gestante e se a gravidez é resultado de estupro”, recordou o autor e apresentador da Canção Nova.
O Professor Felipe destaca que “a Igreja não aceita o aborto também nesses casos porque ninguém pode matar uma criança em caso algum. O médico deve dar à mulher todo o tratamento que for necessário para evitar sua morte, mas não pode matar a criança para salvá-la; são duas vidas sagradas que diante de Deus tem o mesmo valor.”
Falando do caso de violação da mulher, que é uma das exceções da legislação brasileira de pena para o aborto, Aquino afirma que “no caso de estupro pior ainda, pois quem deve ser punido é o estuprador e não a criança inocente; a justiça deve punir o criminoso e não a criança inocente tirando-lhe o direito de viver. Muitas mulheres que foram estupradas e engravidaram tiveram a grandeza de alma de respeitar a vida inocente gerada no seu seio, e amam muito esses filhos”.
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