4 de dezembro de 2024 Doar
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Acolher sempre toda vida humana e reconhecer plena dignidade dos enfermos, exorta Bento XVI

Ao concluir o Ângelus dominical, o Papa Bento XVI alentou os presentes a gerarem uma renovada cultura de vida que acolha sempre toda vida humana, especialmente a nascente; e que não se veja os doentes apenas como "corpos frágeis" mas sim e sobre tudo como pessoas cuja dignidade se mantém intacta.

Ao saudar uma delegação da Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade de Roma em ocasião de um congresso sobre a assistência sanitária da gravidez, o Papa assinalou que "quando a investigação científica e tecnológica é guiada por autênticos valores éticos é possível encontrar soluções adequadas para a acolhida à vida nascente e para a promoção da maternidade".

"Auspício que as novas gerações de agentes sanitários sejam portadores de uma renovada cultura de vida", expressou.

O Papa recordou logo que este dia se celebrava na Itália a "Jornada pela vida" e expressou seu desejo de que "todos se esforcem por fazer crescer a cultura da vida, para pôr ao centro, em toda circunstância, o valor do ser humano".

"Segundo a fé e a razão a dignidade da pessoa é irredutível às suas faculdades ou às capacidades que pode manifestar, e portanto não se faz menos quando a pessoa mesma é fraca, deficiente ou necessita ajuda".

Por outro lado o Santo Padre recordou que o próximo 11 de fevereiro se celebrará a Jornada Mundial do Enfermo. "É uma ocasião propícia para refletir, para rezar e para acrescentar a sensibilidade da comunidade eclesiástica e da sociedade para os irmãos e irmãs doentes".

"Na mensagem para esta Jornada, inspirado em uma expressão da primeira Carta de Pedro 'foram curados de suas feridas', convido a todos a contemplar Jesus, o Filho de Deus, que sofreu, morreu mas ressuscitou".

O Papa ressaltou que "Deus se opõe radicalmente à prepotência do mal. O Senhor se encarrega do homem em toda situação, compartilha o sofrimento e abre o coração à esperança".

"Por isso exorto –concluiu o pontífice- a todos os agentes da área da saúde a que reconheçam no doente não só um corpo marcado pela fragilidade, mas sobre tudo uma pessoa, a quem se deve dar toda a solidariedade e oferecer respostas adequadas e competentes".

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