22 de novembro de 2024 Doar
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A Colômbia deve proteger as crianças e rechaçar a adoção gay

A Conferência Episcopal da Colômbia pediu à Corte Suprema do país que não aprove a adoção de crianças por parte de casais homossexuais, pois deve priorizar os direitos dos menores antes que "as necessidades afetivas e emocionais do casal do mesmo sexo".

Este chamado se faz logo que a Corte Constitucional anunciou no dia 23 de fevereiro que o debate que poderia outorgar a custódia de uma menina a um casal de lésbicas, concebida mediante inseminação artificial por uma delas, vai ser realizado esta semana.

A Corte tem a última palavra, logo que o casal homossexual recebera o apoio nos dois últimos anos de dois juízes em instâncias menores, que solicitaram que o Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar que inicie os trâmites da adoção.

Em diálogo telefônico com a agência ACI Prensa no dia 25 de fevereiro, o Secretário Geral e porta-voz da Conferência Episcopal, Dom Juan Vicente Córdoba, recordou que "a adoção é uma figura jurídica que o estado da Colômbia tem para substituir a modo de semelhança o lar de pai e mãe" ao qual a criança tem direito.

"A substituição que faz o estado é uma substituição pai e mãe biológicos perdidos. E dá um pai e uma mãe substitutos para dar (à criança) um novo lar", sublinhou o também Bispo Auxiliar de Bucaramanga.

O Prelado precisou que esta afirmação corresponde à "lei natural, é um argumento que não tem nem mesmo relação com a fé, é antropológico".

Dom Córdoba recordou que na Colômbia se fez uma pesquisa recentemente, cujo resultado foi que "82% dos colombianos opinou que não quer a adoção de crianças por casais do mesmo sexo".

Com esta base "dissemos à Corte que não legisle pensando nas idéias de seus cinco ou seis membros, mas nos 45 milhões de colombianos, dos quais 82 por cento não quer a adoção (gay)".

"Cinco pessoas não decidem por 45 milhões" disse o Prelado à ACI Prensa, a agência em espanhol do grupo ACI, e pediu à Corte Constitucional -que em 2006 despenalizou o aborto em três casos- que "em sua decisão tenha em conta o parecer do povo colombiano".

Outro argumento a ser tomado em conta, assinalou Dom Córdoba, é o psicológico, pois "as crianças quando têm um pai e uma mãe que não correspondem ao sexo de um pai homem e uma mãe mulher, vão ter uma dificuldade muito grande".

"Algumas podem crescer sãs mas muitas crescerão homossexuais ou bissexuais ou terão dificuldades de identidade para ter vida de casal".

Por outra parte desmentiu as afirmações de alguns sobre a hipótese de que uma criança eventualmente adotada por um casal homossexual seria impedida de receber o sacramento do Batismo, pois "a Igreja acolhe a todos, é universal".

"A criança não tem culpa de nada e se for apresentada à Igreja para ser batizada, a Igreja a batiza. Seria aceito com gozo na Igreja Católica", concluiu.

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