23 de dezembro de 2024 Doar
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Equatorianos pedem ao presidente Correa que não leve o Equador à anarquia moral com preservativos

O Pe. Juan Carlos Mari pediu ao presidente do Equador, Rafael Correa, dar marcha atrás à "campanha de planejamento familiar" que repartirá gratuitamente preservativos e pílulas anticoncepcionais, porque levará o país à anarquia e à pobreza moral, "que é a pior das enfermidades sociais".

Em uma carta aberta que chegou à nossa agência em espanhol, a ACI Prensa em 25 de março, o sacerdote pediu investir os oito milhões de dólares "em educação em valores, em uma correta valoração da sexualidade, na educação e na valoração necessária da continência e castidade entre os jovens; na promoção do respeito das próprias pessoas e de outros", porque são meios mais eficazes para prevenir a gravidez adolescente.

O Pe. Mari assinalou que os países do primeiro mundo que aplicaram os métodos anticoncepcionais, deram-se conta que essas campanhas só levam a fracasso, e que é o mesmo caminho que seguirá o Equador se forem impostas estas políticas.

"Se forem tiradas as medidas que no fundo servem de restrição para que cada quem não faça o que lhe dê a vontade, o único que criará é uma sociedade sem escrúpulos, sem consciência, que já não distingue entre o bem ou o mal; ou pior ainda, que chame o mal de bem e o bem de mal; será uma sociedade que navega entre a perversão e a animalidade dos instintos mais baixos", advertiu.

Assinalou que além se "abrirá a porta ao monstro diabólico do aborto legal, que será o seguinte passo necessário, embora não o queira reconhecer. "Uma vez que aconteça isso, será o início do fim de nossa sociedade equatoriana como a conhecemos. Pois um governo e uma sociedade que 'legaliza' a matança de inocentes, está profundamente corrompido, e se dirige para sua destruição".

O sacerdote afirmou que se orgulha de sua identidade católica e "daria minha vida com gosto por Cristo, meu Senhor e pela Santa Igreja Católica", e por isso alta sua voz "ante estes funestos atos que destruirão para sempre vidas humanas".

O Pe. Mari disse a Correa que respeita seu trabalho social, mas expressou seu desejo de que quando seu mandato chegue a seu fim, "não se sinta culpado de ter aberto as portas de par em par à perversão da juventude. Porque a essas alturas lastimosamente não será possível remediar".

"Eu investirei meu tempo na educação dos adolescentes e os jovens orientando-os devidamente ao verdadeiro amor, cuidando o futuro de meu país, em uma palavra 'vencendo o mal com o bem' como diz São Paulo. Que Deus em seu infinito amor, assim me permita isso", finalizou.

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