Armenia, Jul 22, 2011 / 13:00 pm
O Bispo de Armênia (Colômbia), Dom Fabio Duque Jaramillo, denunciou um novo sacrilégio cometido contra a Eucaristia no país ao descobrir que um intruso destruiu o sacrário da capela do Centro de Evangelização Paroquial São Marcelino Champagnat, roubou os cálices e jogou no chão as hóstias consagradas.
Em declarações à agência ACI Prensa no dia 21 de julho, o Delegado Diocesano de Comunicações, Pe. Juan Carlos Rodas, assinalou que no próximo sábado 23 de julho às 19:00h serão realizados alguns atos de reparação na mencionada capela incluindo a celebração da Eucaristia.
"Nela será abençoado o sacrário que substituirá o anterior, danificado pelo roubo, e será dada a permissão de deixar nele a reserva Eucarística para a adoração e a comunhão dos doentes da comunidade", indicou.
Do mesmo modo, o sacerdote Carlos Arturo Sitiante disse em espanhol à agência ACI Prensa, do grupo ACI, que o responsável pelo sacrilégio "já foi preso pela justiça que está procedendo no caso segundo a lei".
O Pe. Rodas disse ademais que nos atos de reparação rezarão "pelo arrependimento daquele que cometeu este abominável ato e pelo perdão das faltas que foram cometidas contra a presença do Senhor" na Eucaristia.
O Bispo da diocese de Armênia, localizada no departamento de Quindío no sudoeste da Colômbia, assinalou em um comunicado enviado à agência ACI Prensa, que a ação das autoridades após estes fatos ocorridos no dia 5 de julho, permitiu recuperar as peças que foram roubadas.
Dom Duque destacou que diante deste tipo de atos "nenhum cristão pode ficar indiferente. O roubo cometido no Centro de Evangelização Paroquial São Marcelino Champagnat foi uma profanação da Eucaristia, um sacrilégio que nos consterna e dói".
"O Corpo de Cristo jogado pelo chão como um objeto sem valor é uma trágica imagem de uma sociedade que antepõe os bens materiais ao único bem verdadeiro, que é Cristo. Recorda aquele dia em que os homens desprezaram, pisotearam e mataram um Deus que se fez homem por amor", acrescentou.
O Prelado explicou ademais que seguindo o costume da Igreja, a capela permaneceu fechada para o culto e assim estará até o dia em que se realizam os atos de reparação. Do mesmo modo recordou que quem comete este tipo de sacrilégio incorre em excomunhão automática.
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