ROMA, Nov 18, 2011 / 10:12 am
O Secretário do Conselho Pontifício para a Cultura, Dom Bartolomé Adoukonou, natural do Benin e ex-aluno do Papa Bento XVI, afirmou que a África inteira está disposta a receber a mensagem de paz e reconciliação que o Santo Padre leva à África na sua viagem entre os dias 18 e 20 de novembro.
Em uma entrevista concedida dia 15 de novembro em Roma ao grupo ACI, Dom Adoukonou explicou, que o Santo Padre espera com esta viagem, dar um novo impulso à missão "ad gentes" para chegar "até os confins do mundo, ir a todas as nações, e levar adiante o desafio da nova evangelização, o novo impulso missionário".
Na Missa de abertura do segundo sínodo para a África do ano 2009 -sob o lema da Paz, da Justiça e da Reconciliação-, o Santo Padre explicou que o continente africano é o pulmão da humanidade, e por isso deve ser cuidado e colocar atenção naquilo que poderia fazê-lo adoecer, como "o vírus do materialismo, e o vírus do fanatismo e fundamentalismo religiosos".
O Santo Padre chegará ao Benin no dia 18 de novembro com ocasião da assinatura e publicação da Exortação Apostólica Pós-Sinodal da Segunda Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, e retornará a Roma na tarde do dia 20.
O Bispo acompanhará o Santo Padre em sua comitiva.
"Eu penso que toda a África está disposta a escutar o Santo Padre, e receber sua mensagem como o modo no qual podemos conservar e viver e fazer crescer este ser pulmão da humanidade", expressou.
A autoridade vaticano demonstrou sua emoção diante da visita do Santo Padre ao seu país, e disse estar "muito contente, porque além disso tive ao Papa como professor, como professor de teologia, e como diretor da minha tese".
Esta viagem "para o povo do Benin e para mim é uma bênção, eu estou muito feliz por isso. Ele me deu a graça de vir aqui a ajudá-lo no Conselho para a cultura, ele fez que me ordenasse Bispo há um mês e meio, e por isso, acompanhá-lo para mim é uma grande alegria, uma grande felicidade", indicou.
Benin é um pequeno país situado no centro oeste da África. Uns três milhões de pessoas, onde 34 por cento da população, se declaram católicos.
No país, a Igreja Católica atua dirigindo doze hospitais; 64 ambulatórios; três centros dedicados a doentes de lepra; sete casas dedicadas à ajuda de jovens, anciões e deficientes físicos; 41 orfanatos; três centros de consultoria para o amparo da vida; e 17 centros de educação e reeducação social.
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