Novas amostras de apoio a Dom Baseotto por defesa da vida

BUENOS AIRES, Mar 1, 2005 / 18:45 pm

O Vigário Geral da diocese de Añatuya, Dom. Hernán González Cazón, manifestou seu apoio ao Bispo Dom. Antonio Baseotto, por sua defesa do direito à vida e recomendou ler integralmente a carta que o Prelado enviou ao Ministro de Saúde Pública, Ginés González García.

Dom. González indicou que acompanhou com “particular preocupação” o conflito originado a partir da missiva que Dom. Baseotto, que no passado foi Bispo de Añatuya, enviou ao ministro da Saúde, e que provocou a reação de personagens políticos e importantes meios de comunicação, que tergiversaram o texto do Prelado iniciando uma campanha de desprestígio.

“Poucas vezes se cumpriu com tanta rapidez o ditado ‘ladran Sancho, señal que cabalgamos’”,("latem Sancho, sinal de que avançamos" -ditado espanhol para expressar a indignação e calúnias da mídia pelas declarações do Bispo) assinalou o Vigário Geral. Acrescentou que os caluniadores de Dom. Baseotto não puderam, com nenhum argumento, contradizer as declarações do Prelado sobre as conseqüências que traria a legalização do aborto no país.

Dom. González convidou a ler de maneira completa a missiva do Bispo, “para poder fazer um juízo adequado sobre seus ditos”.

Esclareceu que as declarações do Prelado foram tiradas “totalmente de contexto”, sendo aproveitado pelos promotores do aborto para afirmar que a frase evangélica que “Jesus aplica aos geradores de escândalo”, recordam-lhe “os vôos da morte no tempo da ditadura”. Dom. González lamentou que este tipo de “disparate de raizame ideológica” encontre espaço nos meios de comunicação.

O Vigário Geral de Añatuya assinalou que “é uma grande falsidade afirmar que o Bispo ao citar a frase evangélica”, esteja afirmando “que o Ministro de Saúde ‘deve ser atirado ao mar’, como irresponsavelmente se afirmou nos meios de comunicação”.

Por outro lado, lamentou que “não pareça grave” que um médico como o Ministro de Saúde procure legalizar o aborto, dando “origem a incontáveis mortes de inocentes”, quando sua função é velar pela vida dos argentinos, nascidos e não nascidos.