18 de dezembro de 2024 Doar
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“Os voluntários são aqueles que fazem a Jornada acontecer”, afirma padre encarregado do setor voluntariado

JMJ Rio 2013

No dia 25 de março será lançada a Campanha do Voluntariado para a JMJ Rio2013, as inscrições, porém já estão abertas e até o momento a Jornada já conta com 9 mil inscritos para ajudar no evento com o Papa entre os dias 23 a 25 de junho. Para saber mais sobre a atuação dos voluntários e como acontecerá a campanha, o responsável pelo Setor de Voluntariado, padre Ramon Nascimento, ofereceu recentemente uma entrevista explicando o processo e dando mais dados sobre o voluntariado durante a Jornada.

Na entrevista concedida ao setor de comunicação do evento, Padre Ramon Nascimento assinalou que “qualquer pessoa pode ser voluntária desde que tenha 18 anos no período da JMJ”.
O padre, porém, sublinha que é preciso ter completado 18 anos até o primeiro dia da JMJ. Não serão aceitos voluntários que estejam abaixo deste limite de idade mesmo que cumpram 18 pouco depois do início do evento.

Ao ser perguntado sobre o que os voluntários significam para a Jornada, Padre Ramon não hesitou em afirmar: “Eu diria que os voluntários são a alma da Jornada”.
E isto, “porque os voluntários são aqueles que fazem a Jornada acontecer, que realizam os trabalhos, que acolhem os peregrinos e preparam todas as coisas. O voluntário é o braço da Jornada que se estende até os peregrinos para acolher, para ajudar e para dar toda a orientação para que eles possam, de fato, viver a Jornada Mundial da Juventude”.

Segundo o sacerdote a mensagem da campanha para o voluntariado “é entender que não importa quem você seja; há dentro de cada pessoa uma juventude. É preciso exercitá-la. Vocês vão ver que a grande questão é que exerça a sua juventude”.
“Curta, compartilhe, exerça a sua juventude”, animou Pe. Ramon.

Sobre as funções e atuação dos voluntários o encarregado do setor afirmou que estes agirão “nas mais diversas funções, desde o acolhimento no aeroporto e na rodoviária, a preparação do palco, a segurança, a entrega de água. Ou seja, tudo o que acontece dentro de uma Jornada”.

Padre Ramon afirma também que não será preciso estar 24 horas disponível para a Jornada.
“Mas, no período da Jornada a gente espera que a pessoa tenha disponibilidade porque esses dias são vividos intensamente. Cada um dá o pouco que tem, sabendo que no período da Jornada vamos precisar que esse pouco se torne um pouquinho maior”.

Sobre as expectativas de adesões ao voluntariado da Jornada o sacerdote afirma que a meta é chegar aos 60 mil. “Mas temos que entender e respeitar as quantificações desses voluntários. Porque desses 60 mil, 45 mil são voluntários diocesanos, não só da Arquidiocese do Rio de Janeiro, mas de parte da Arquidiocese de Niterói, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, e os outros 15 mil serão divididos em dois grupos: 7,5 mil de voluntários internacionais e 7,5 mil de voluntários nacionais”, explicou.

“Na verdade, isso ainda é uma estimativa. Só teremos esse número fechado quando tivermos organizado todas as funções. Por enquanto, 60 mil é um número estimado, é como uma base para trabalho”, sublinha o padre.

Em relação à capacitação dos voluntários, especialmente no caso daqueles que não têm um desempenho como profissionais em alguma área do trabalho, Padre Ramon ressalta que todos terão um treinamento.

“Mesmo quem é profissional passará por um treinamento. Dependendo do trabalho a ser realizado, ele poderá ser feito não só com a sua formação, mas dentro de uma maneira, dentro de uma metodologia que vai estar estipulada”, recalcou.

Falando do trabalho dos coordenadores dos voluntários paroquiais, Pe. Nascimento afirmou que “eles são os nossos animadores”.
“São eles os grandes captadores, nossos maiores divulgadores. Sem eles, nós não chegamos às paróquias. Cada coordenador de voluntário nas paróquias é a nossa presença, é a nossa voz, é o nosso olhar, é a nossa mão”, frisou.

Sobre a alimentação e transporte dos voluntários, especialmente os que não vivem na Arquidiocese do Rio de Janeiro o padre explicou: “Vamos entender o seguinte: quando falamos de voluntários que moram longe, estamos falando dos que não são da Arquidiocese do Rio ou das subsedes, que são Niterói, Nova Iguaçu e Caxias. Quando uma pessoa se oferece como voluntária, não nos responsabilizamos pelo deslocamento de onde a pessoa mora para o Rio e vice-versa”.

“Quanto ao deslocamento dentro da cidade, nós vamos nos responsabilizar. Ou seja, o deslocamento que ela vai ter de onde ela mora para chegar ao Rio de Janeiro é por conta dela. O deslocamento que ela vai ter do Rio de Janeiro para voltar para casa é por conta dela. Mas, enquanto ela estiver aqui servindo, exercitando o seu ministério de voluntário como membro da JMJ, vamos cuidar que tenha como se deslocar e, é claro, vamos cuidar para que ela seja bem alimentada. E vamos buscar junto às paróquias um local para que ela fique hospedada”, concluiu.

Para saber mais sobre o voluntariado na JMJ 2013 visite: http://www.rio2013.com/pt/voluntarios

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