22 de dezembro de 2024 Doar
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Peritos chilenos: Instituto promotor do aborto difunde informação errônea e enganosa

Um grupo de cientistas da Iniciativa Chilena de Investigação sobre a Mortalidade Materna (CMMRI por suas siglas em inglês) denunciaram que o Instituto Guttmacher, que promove a legalização do aborto "está difundindo informação errônea e enganosa", sobre a mortalidade materna e o aborto na América Latina. Os peritos chilenos provam com dados objetivos que a legalização do aborto em nada contribui à diminuição da mortalidade materna.

No dia 24 de maio, o Instituto Guttmacher publicou uma revisão do estudo destes cientistas chilenos, no qual o instituo mente sobre a relação entre aborto e a redução da mortalidade materna, além de criticar a metodologia utilizada no estudo dos cientistas chilenos, e concluiu que a taxa de mortalidade materna no Chile poderia diminuir com estratégias como a liberalização da lei do aborto no país.

Em um detalhado relatório de resposta, os peritos chilenos, encabeçados pelo Dr. Elard Koch, criticaram que as mentiras difundidas pelo instituto abortista procuram desprezar seus importantes dados que, com informação recolhida durante cinquenta anos, evidenciaram que não é a proibição do aborto que aumenta a mortalidade materna.

Os cientistas também demonstraram que, em seus documentos, o Instituto Guttmacher superestimou em até 18 vezes as cifras de abortos na América Latina.

O Dr. Koch, principal autor do artigo e investigador da Universidade do Chile e da Universidade Católica da Santíssima Conceição, assinalou que "a única conclusão impugnada pelo Instituto Guttmacher parece estar relacionada com o efeito nulo que encontramos da proibição do aborto sobre a tendência de mortalidade materna no Chile, segundo eles, devido a ao fato que este país já contava com restrições ao aborto desde antes de 1989".  

Entretanto, para o médico chileno, esta crítica do instituto abortista carece de sentido reafirmando que legalizar o aborto em nada contribui com a diminuição da mortalidade materna.

Koch sublinhou que, tal como o comprova o estudo realizado a respeito, "a razão de mortalidade materna diminuiu continuamente durante os últimos cinquenta anos, principalmente devido ao incremento da educação da mulher e os serviços de saúde materna, sem importar a extensão das restrições do aborto no país".

O perito criticou que o Instituto Guttmacher não tenha apresentado nenhuma evidência real que apoie a existência de algum erro metodológico no estudo do CMMRI, que por outra parte usou dados do Instituto Nacional de Estatísticas do Chile, que conta com um registro de informações vitais e socioeconômicas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para os cientistas do CMMRI, os argumentos do instituto abortista estão apoiados sobre a ideia de que através da pesquisa de opinião, como principal fonte de dados, podem estimar de forma precisa o número de abortos induzidos em países com leis que restringem o aborto, como é o caso do Chile.

Entretanto os peritos sublinharam que as pesquisas podem gerar resultados altamente inexatos e que, devido à sua natureza subjetiva, podem estar tergiversadas.

Elard Koch assinalou que, ao contrário das pesquisa de opinião, "um cenário completamente distinto se observa quando se calcula o número de abortos induzidos sobre a base de estatísticas vitais reais, métodos epidemiológicos válidos e probabilidades reprodutivas biológicas bem conhecidas".

"Não surpreendente que encontrássemos que a metodologia desenvolvida pelos cientistas do Instituto Guttmacher parece inflar grosseiramente o número possível de abortos induzidos em países em desenvolvimento", assinalou Koch.

Para Koch, os números de abortos calculados pelo Instituto Guttmacher, com sua metodologia de pesquisa de opinião "estão além do empiricamente possível".

Em seu recente relatório, os cientistas chilenos concluíram que já que as leis que restringem o aborto no Chile não estão relacionadas com a morte materna, "a experiência natural chilena de cinquenta anos fornece, pela primeira vez, uma forte evidencia que uma lei liberal de aborto é desnecessária para melhorar a saúde materna: isto é um fato científico no nosso estudo".

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